No Coração do Mar: Críticas 3q34b

Um belo filme sobre mar,naufrágos e muito realismo à epoca. A baleia é apenas uma coadjuvante em uma história de sobrevivência e questionamentos. No exterior o filme foi muito elogiado pela crítica.estou com eles.

Gostei do filme do início ao fim, mesmo sabendo da história o filme é uma narrativa do sobrevivente e sua dificuldade de conviver com a história oculta até então. o início da lenda de Moby Dick. valeu a pena.

No Coração do Mar... novo filme de Chris Hemsworth, filme que poderia ter uma grande possibilidade de ser candidato a óscar, mas acho que o filme não é tão grandioso assim, começando pelo roteiro, que é cheio de furos, e com alguns diálogos bem fracos. As atuações também não comprometem, mesmo com Chris Hemsworth e Brendan Gleeson no elenco. Mas não que sejam completamente atuações ruins, só não deixa com a sensação de "nossa, que excelente atuação", apenas poderia ser bem melhor. Mas o filme tem muitos pontos positivos, como a direção muito bem acertada de Ron Howard, um dos melhores trabalhos de sua carreira. Os efeitos do filme são belíssimos e impressionam o filme inteiro, a fotografia também é muito bonita e a trilha sonora é fantástica e angustiante, combina bem com o filme. No Coração do Mar é um bom filme e que merece ser visto, vale a pena. Recomendo!

O filme empolga demais, tudo graças a boa edição e trilha sonora. Quem puder assistir em IMAX, olha vale muita apena.

Cara... Estou vendo várias pessoas criticando o filme por que a tal baleia que "ataca" o Essex (Barco) aparece pouco tempo no filme ou o filme foge do tema que seria a "batalha" dos marujos contra tal baleia GIGANTE! Mas peraí... Esses que estão falando que o foco do longa está fora do contexto leram o Livro "No Coração do Mar"? Se não, não critiquem o filme, pelo menos não com o intuito ridículo de que "A Baleia aparece pouco no filme".
1 - Esqueça a Moby-Dick. O filme não é inspirado no livro clássico da literatura americana titulado com o nome Moby-Dick. O livro "No Coração do Mar" foi escrito baseado em relatos de uma das pessoas do Essex, aliás um dos poucos que sobreviveram. O fato ocorrido em 1820 com o Essex inspirou a ficção criada chamada Moby-Dick. Ou seja, estão analisando algo inverso, não foi o livro Moby-Dick que inspirou a história do Essex, e sim o contrário, a história do Essex que inspirou a criação da baleia mais temida dos mares.
2 - O foco não é a baleia em si, e sim a sobrevivência e dificuldades enfrentadas pelos marujos que tiveram que ficar a deriva por mais de dois meses na imensidão do mar, onde inclusive tiveram que praticar atos como canibalismo. O livro "No coração do mar" é bem extenso, e não deve ficar falando da tal Baleia por mais de 40 páginas. A baleia é centro da história, pois todo o horror é gerado por ela, mas não que ela seja o Norte do filme. O filme/livro tem como base a SOBREVIVÊNCIA/DRAMA dos arpoadores e companhia.

No coração do mar nos faz refletir aonde pode chegar a ganância do ser humano. Eu chego até a compreender o motivo que leva alguns a torcerem para a baleia.
Um filme de muita ação e em que momento algum torna-se monótono (apesar das duas horas de filme), já que é uma história repleta de acontecimentos. Há também um drama que chega a ser um tanto forte, com cenas que foram, sensatamente, apenas relatadas e não mostradas.
Interessante observar que o ápice do filme acontece próximo a metade da trama. Mas, mesmo assim, o filme não se torna desinteressante, pelo contrário, muita coisa ainda acontece.
Um ótimo filme.

No Coração do Mar possui uma fotografia muito boa deixando qualquer um impressionado. O filme é inspirado em um clássico da literatura “Moby Dick”, que conta a história de um grupo de baleeiros que acabam se deparando com uma baleia gigante. Longe de casa e em condições precárias eles tentam sobreviver de qualquer maneira.

O filme possui ótimas atuações e conta com o Capitão América (Chris Evans) no elenco, o filme aposta em mexer no emocional do espectador e de alguma forma ele consegue através de algumas ações inesperadas mas nada que lhe vai te deixar chorando, os efeitos especiais também precisam ser mencionados e que por sinal são ótimos.
No Coração do Mar é um filme que te entretém e te deixa “colado na tela” pra saber o que vai acontecer em seguida, vale a pena assistir.

No coração do mar é um filme que me surpreendeu, tem suas falhas em seu desenvolvimento, mas suas qualidade são muitas, como aflorar Cris em sua melhor atuação até hoje no cinema e Tom Holland em momentos de extrema qualidade, Roteiro é ótimo, efeito especiais de 1° linha. Possui a capacidade de interação com o espectador.

Belíssimas imagens são retratadas no filme, além de bom uso de efeitos visuais, sem muita artificialidade. Boas cenas de ação, sobretudo com atuação dos atores. Vale o ingresso! Recomendado!

No coração do mar (In the heart of the sea) é um filme subestimado, tem uma narrativa envolvente com camadas e substância que além de ter um significado, é tecnicamente impecável e extremamente bem executado.

Em termos narrativos o filme pode parecer meio perdido para alguns, sem um foco central muito claro, mas dentro da temática de impotência do filme encaixa perfeitamente, o longa começa dando foco na disputa de comando sobre o navio entre seu capitão e seu primeiro imediato, uma disputa de superioridade, ambos tentam provar que são superiores e tentam ao máximo fazer seu “adversário” parecer inferior e impotente, seja por demonstrar mais experiência ou por tentar se elevar por questões de classe social, isso acaba levando a um conflito que leva o espectador a pensar que se trata do foco central da trama, mas isso munda com a introdução da baleia, que é tratada aqui como não um mero animal, mas sim um ser quase mitológico, o que é algo interessante, todas as cenas em que ela aparece tem uma carga, um peso, você sente a superioridade e a imponência dela, e assim que esses dois homens tentando lutar por domínio se chocam com algo infinitamente superior isso quebra esse arco e começa um novo pra demonstrar a superioridade da natureza acima do homem, algo que é evidenciado em vários momentos e até mesmo em diálogos durante toda a duração.

Mas além desse contexto de impotência o filme ainda conta com uma parte técnica nada menos do que IMPECÁVEL, a reconstituição de época e a criação de mundo são balanceadas e perfeitas pra nos jogar dentro daquela época, são locações sujas e insalubres, o que as deixa ainda mais reais devido ao contexto daqueles locais, o design de produção e o trabalho de figurino também ajudam nesse quesito, o que torna a imersão absurda, a montagem e a edição funcionam tanto pra deixar a trama com um ritmo sempre ágil e pra dar aquela agitação nas sequências de ação, que são o exemplo perfeito de um “Caos bem controlado”, elas são caóticas, a edição da um clima frenético com cortes rápidos e uma câmera na mão que dão um efeito realista essencial pra que elas tivessem impacto, é uma ação que contém estilo sem perder a coesão, ajuda também dos excelentes efeitos visuais, de uma trilha sonora que dá o tom mais agitado que essas sequências imploravam, mas também contribui bem nos momentos mais calmos e intimistas do filme e do trabalho de penteado e maquiagem que é impecável, e a devoção dos atores em perder peso também é irável.

Falando no elenco os praticamente todos estão muito bem em seus respectivos papéis, alguns se destacam mais do que outros, mas estão todos funcionais, Chris Hemsworth encarna um personagem que começa confiante e arrogante mas conforme as coisas vão acontecendo ele vai perdendo esse ar pra dar lugar a um tom muito mais sem rumo e desiludido, todos os seus anos no mar não serviram pra nada dentro de uma situação tão anormal quanto a que ele se meteu, seguindo um caminho parecido temos Benjamin Walker mas por alguns motivos diferentes, em vez de ser confiante ele se engrandece devido a sua condição social e pelo nome de sua família, como se isso fosse o bastante pra torná-lo superior e mais experiente de alguma forma, Tom Holland está funcional dentro da proposta, mas sua vivacidade e reações mais “exageradas” são bem convincentes.
O que mais se destaca do elenco é Brendan Gleeson por carregar uma carga dramática gigante, ele tem um peso gigante na consciência e isso fica imprimido em sua expressividade facial, corporal e vocal.

A única crítica que tenho a fazer é que o filme perde a oportunidade e abordar aquela rixa clássica de homem contra a natureza que é algo essencial em “Moby Dick”, e que embora esteja presente aqui é de uma forma extremamente superficial.