Nosferatu
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82 Críticas do usuário 1p232a

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Caikenunesferreira347
Caikenunesferreira347

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5,0
Enviada em 24 de fevereiro de 2025
"Nosferatu 2025" é simplesmente ótimo! O filme consegue capturar a essência do clássico de 1922 e, ao mesmo tempo, traz uma abordagem moderna e inovadora. A atmosfera sombria e assustadora está presente em cada cena, mantendo a tensão constante. A reinterpretação de Nosferatu como personagem é fascinante, com uma performance que mistura o grotesco e o misterioso de maneira impressionante.

A direção é cuidadosa e criativa, usando recursos visuais e sonoros para criar um clima arrepiante, que faz jus à grandiosidade do original. O equilíbrio entre a nostalgia do filme mudo e as técnicas cinematográficas modernas é feito de maneira impecável, o que torna "Nosferatu 2025" uma experiência única e envolvente.

A narrativa, com sua mistura de horror psicológico e elementos góticos, mantém o público intrigado do começo ao fim, e o uso de efeitos especiais e cenas cinematográficas inovadoras dá uma nova vida ao vampiro mais icônico do cinema. "Nosferatu 2025" é um filme que não só homenageia o clássico, mas também se estabelece como uma obra-prima por si só.
Marcelo S
Marcelo S

169 seguidores 139 críticas Seguir usuário

4,5
Enviada em 23 de fevereiro de 2025
Nosferatu nada mais é que o Drácula de Bram Stroker, uma segunda visão, uma outra visão, uma visão mais agressiva, qualquer coisa que o pessoal escolher. Claro que achei a representação de Nosferatu muito mais interessante que o de Drácula, muito mais agressivo, mais tom de terror, de horror, caiu mais no meu gosto, achei bem convicente e muito bem trabalhado.

Dirigido, roteirizado e produzido por Robert Eggers, o mestre moderno do cinema que nos entregou 'A Bruxa', 'O Homem Do Norte', 'O Farol', agora nos presenteia com essa visão voraz de um eprsonagem que ficou muito mais bacana de se acompanhar, que impõe mais medo e respeito em quem o encara, e o insere na sociedade de uma forma bem condizente, mesmo sendo um ser que vive muito mais recluso, até pelo fato de ser um vampiro e não poder sair á luz solar.

O longa possui uma direção de arte incrível, para poder recriar a época retratada, com a escolha do local das filmagens sendo escolhidas a dedo e muitos móveis e adereços que são muito antigos e dá essa visão pra que a gente realmente esteja lá naqueles tempos antigos. Nisso Eggers é mestre pois ele se cerca sempre de ótimos profissionais que fazem esse trabalho artístico de primeira linha em seus filmes, sando aquela ótima dimensão para o espectador do cenário aonde suas histórias são contadas.
O mesmo digo do figurino do longa, que é muito bem construído sendo um dos principais, a vestimenta de Ellen e também a de Thomas, que para mim foram os que mais me chamaram a atenção, mas também lembrando as vestimentas de Friedirich e de Anna, que foi caprichado pela equipe de figurino também.
Outro ponto do filme que é de saltar os olhos de perfeito, é a Fotografia, o jogo de luzes, o preto e branco do longa e principalmente as tomadas amplas, são de brilhar os olhos, tudo muito bem fotografado, as tomadas no castelo sempre mostrando a magitude e grandiosidade do estrutura, as filmagens internas do castelo, um pouco mais escuras, com as velas fazendo boa parte do trabalho, sempre deixando a figura de Nosferatu um pouco mais nas sombras... e fazendo um contraponto inverso né, enquanto o Nosferatu está em cena em seu castelo tudo é muito mais vivo, com as velas iluminando o ambiente, com as paredes com cor mais viva, e quando Thomas está em seus aposentos, lá é tudo mais cinza, mais sem cor, mais sem vida... é uma brincadeira bacana com a Fotografia dentro do castelo.

O filme é ótimo, do começo ao fim não tem um momento onde você se sinta desligado do que está rolando na tela, o roteiro foi muito bem escrito e amarrado por Eggers, e o seu filme possui um ritmo bem interessante e funcional, dosando muito bem os momentos que acompanhamos o casal Hutter, e os momentos que vemos Nosferatu e seu assecla. A relação de Nosferatu e Ellen é bem interessante, sua fixação pela moça e sua tentaiva de tirar Thomas de seu caminho, sendo que a interação entre os dois no castelo é bem bacana de se acompanhar também.
O casal Harding também é muito legal de se acompanhar no longa, mas eles ficam bem mais interessantes mesmo, do meio pra frente do longa, quando Nosferatu começa a interagir com o casal levando a um acontecimento surreal, e as consequências disso são bem interesaantes de ver enquanto o filme se desenrola. É onde Friedirich ganha em tempo de tela, e seu personagem começa a crescer e ficar bem importante na história e cai mais no meu gosto.
Nosferatu é onipresente, aterrorizador, e se impõe de uma forma que nenhum outro personagem antigo ou atual se impõe. Gostei muito dessa versão dele, mesmo eu não tendo assistido o longa original do começo da década de 1900. Eggers dá essa onipresença a Nosferatu e sabe lidar com o tempo de tela do personagem e na personalidade do mesmo, ele mesmo sendo um ser vampiresco que faz parte do folclore da sociedade da época, Eggers ainda consegue dar ao personagem um senso próprio de amor, solidão, conexão, pois não consegui enxergar Nosferatu propriamente como um vilão crasso, mas ele é um ser que devido a sua natureza e as seus métodos, quer conquistar o que quer independente do que venha a acontecer com as pessoas envolvidas. Ele mesmo se acha imponente, como vemos nos diálogos dele com Thomas, diálogos bons e muito bem escritos por Eggers.

O elenco é bem recheado com nomes conhecidos e talentosos:

Temos a protagonista Lily Rose-Depp (do criticado The Idol), filha de Johnny Depp e Vanessa Paradis, faz Ellen, a escolhida por Nosferatu para ser sua cônjugue, e acho que ela fez uma performance muito boa, ela trouxe melnacolia e agonia para sua personagem queem poucos momentos se sentia a vontade dentro de seu casamento, mesmo amando muito seu marido, devido aos constantes pesadelos que tinha com Nosferatu que estava tentando cortejá-la, dentro do que Nosferatu considerava como cortejo.
Ela´euma ótima atriz quye quando exigida dramaticamente, consegue ar para sua personagem os sentimentos exatos que são pedidos da forma mais verossímil possível.

Nicholas Hoult (Jurado nº2) fez seu marido Thomas, e foi outro que fez um bom trabalho, acho que ele foi mais no automático neste filme, sem muito espaço talvez para poder improvisar em termos de criação de personagem, mas não comprometeu durante o filme e teve química com Lily-Rose para deixar a preocupação do casal um com o outro bem verdadeiro.

Aaron Taylor johnson (kraven o Caçador) fez Friedrich, marido de Anna, e acertou em cheio na sua atuação e na criação de seu personagem em termos de trejeitos e forma de se portar e falar. De longe, tirando Nosferatu, para mim, era o personagem mais interessante de acompanhar no filme, e Aaron cresceu muitio mais em sua atuação da maetade pro final de filme, uma vez que seu personagem a por algo inimaginável no longa, fazendo com que ele cresça bastante em importância e em presença.
De longe foi o personagem que mais gostei no longa, e ver Aaron atuar assim de prato cheio é bem bacana de acompanhar, pois ele é alguém que gosto muito de ver em cena.

Emma Corrin (a Cassandra Nova de Deadpool & Wolverine) fez a esposa de Friedrich, Anna e o tempo que teve no filme ela aproveitou bastante, fez uma boa performance, trouxe um carisma pra personagem, e fez uma boa parceira com Aaron Taylor Johnson.

Ainda tivemos Ralph Ineson, que será Galacrus no prómixo Quarteto Fantástico do MCU, que fez o Dr. Wilhelm Stevens, e o já grandioso e onipesente Willem Dafoe (Ruas de Fogo, Asteroid City) que esteve nos últimos dois filmes de Eggers e aqui faz um ótimo Professor Albin Eberhart Von Franz que no momento que entrou em cena, roubou as atenções, trouxe um personagem que age mais pelo lado sobrenatural, é aquele jeito dele único de interpretar, foi muito bom tê-lo em cena como sempre, porque Willem Dafor enriquece qualquer obra que participa.

Robin Carolan fez a trila sonora do longa, ele fez seu primeiro trabalho no flme anterior de Egger 'O Homem do Norte', e aqui ele retorna para fazer um ótimo trabalho, sua composição é soturna, envolvente, íntriseca, dá aquele tom de suspense, de algo que está encoberto ou escondido, e quando Nosferatu aparece e também quando ele faz suas ações vampirescas, o trilha cresce, ela fica gigante, ela fica tão evidente e eloquente, é grandioso, é perfeito... Carolan foi muito feliz no seu trabalho e trouxe uma trilha que anda de mãos dadas como filme.

Chris Columbus produziu o filme ao lado de sua esposa Eleanor, e Chris foi nada mais nada menos que o Roteirista dos dois primeiros 'Gremilins' nos anos 80, 'Os Goonies', além de ter dirigido os dois primeiros 'Esqueceram de Mim', 'Uma Babá Quase Perfeita', 'A Pedra Filosofal' e 'A Câmara Secreta' da série Harry Potter... sem falar que produziu 'O Farol' e 'A Bruxa', sendo essa a terceira parceria dele com Eggers.

'Nosfeatu' foi bem indicado nessa temporada de premiações, mas pouco premiado:
- No Satellite Awards foi indicado a Melhor Fotografia, Melhor Figurino, Melhor Direção de Arte e Melhor Atriz em Filme Drama para Lily-Rose Depp. Levou apenas o prêmio de Melhor Elenco, onde não concorria com ninguém, é um prêmio especial da premiação que smepre escolhe um filme para congratular o elenco;

- No Critics Choice foi indicado a Melhor Maquiagem, Melhor Fotografia, Melhor Figurino e Melhor Direção de Arte. Levou o prêmio de Fotografia;

-No BAFTA indicado a Trilha Sonora, Fotografia, Figurino e Maquiagem. Não Levou nada;

-No Oscar está indicado a Direção de Arte, Fotografia, Figurino e Maquiagem.

Robert Eggers entrega mais um grande trabalho, mais um filme de alta qualidade em seu currículo de grandes filmes, é sempre gratificante esperar pelos próxios trabalhos de Eggers, porque sdabemos que iremos encontrar algo grandioso, de qualidade e envolvente.
Para mim, 'Nosferatu' é um filmaço.

(Assistido em 22/01/2025 - Cinemark Eldorado)
Thiago Azevedo
Thiago Azevedo

3 críticas Seguir usuário

0,5
Enviada em 22 de fevereiro de 2025
Tá no meu top 5 de piores filmes que já vi na vida, se tivesse assitido no cinema, teria ido embora antes do filme acabar.
Thiago Petherson
Thiago Petherson

156 seguidores 210 críticas Seguir usuário

3,5
Enviada em 16 de fevereiro de 2025
Gostei do filme.
O mais recente remake de uma clássica e polêmica obra do cinema. Dessa vez, o filme dá os devidos créditos às reais fontes de inspiração.

Nosferatu, de 2025, tem uma trama que, por vezes, é arrastada, mas que, do meio para o fim, apresenta ótimas nuances de terror. Ambientado na cinzenta e gélida Alemanha do século 18, o filme possui uma atmosfera sombria e gótica, traços esses que o diretor já trouxe em suas excelentes obras anteriores, como A Bruxa e O Farol, especializando-se nesse tipo de filme. Evidenciando seu talento para esses filmes com pegadas mais sombrias e góticas em suas produções.

Em termos de atuações, temos como destaque Willem Dafoe e a Lily-Rose Depp (não com tanto destaque), que se destacam em relação ao restante do elenco, que apenas compõe discretamente o núcleo central, envolvendo o casal principal.

O vampiro está muito bem apresentado, e a maquiagem está impecável. Nem deu para perceber que era Bill Skarsgård, que tem se especializado em papéis de criaturas bizarras.

É um bom filme, que pode ser um pouco longo, mas que, no final, acelera de maneira interessante e consegue tirar o sono que carregamos durante quase dois terços da obra.
Carlos P.
Carlos P.

246 seguidores 396 críticas Seguir usuário

3,0
Enviada em 15 de fevereiro de 2025
Como faz bem um bom elenco em um filme. Muitos filmes de terror tem histórias boas, mas as atuações derrubam o nível. Aqui temos atores de topo entregando tudo em seus papéis e faz total diferença. Posso dizer que é um filme de terror que segue uma linha mais do bizarro do que do apavorante. E sinceramente não gosto desse estilo, por isso não me empolguei tanto. Mas mesmo sentindo um nó na barriga por algumas vezes por causa desse estilo, me agradou a construção do roteiro em cima dessa história já centenária. Se encaixou bem e me agradou um pouco.
Antowan
Antowan

13 seguidores 133 críticas Seguir usuário

3,0
Enviada em 15 de fevereiro de 2025
O filme entretém , belas atuações, mas sei lá , poderia ser melhor , eu pelo menos esperava mais , mas não foi uma decepção assistir, acho que pro meu gosto não curti muito
pedro santos
pedro santos

1 seguidor 29 críticas Seguir usuário

3,5
Enviada em 14 de fevereiro de 2025
Nosferatu, do Robert Eggers, é um baita filme, com aquela vibe característica dele. A história é interessante, mesmo que Nosferatu seja basicamente uma variação do Drácula. O filme mistura bem a essência do Nosferatu original com algo que lembra certas versões do Drácula no cinema, criando uma abordagem única. A mudança de perspectiva, agora com uma protagonista feminina, dá um frescor à narrativa, e Nosferatu, mesmo ficando em segundo plano, acaba aparecendo mais do que se espera.

O design de produção está incrível, como sempre nos filmes do Eggers, e o elenco está afiado. Lily-Rose Depp manda muito bem, Nicholas Hoult segura bem seu papel, e Willem Dafoe... bom, ele é sempre o "véio doido" dos filmes do Eggers, o que me lembra a relação de Sam Raimi com Bruce Campbell – e eu adoro isso.

É um filme diferente, pode não agradar todo mundo, como sempre acontece com Eggers, mas continua sendo excelente. Ainda assim, dentro da filmografia dele, achei o mais fraco – não por ser ruim, mas porque o cara só faz filmaço.
Gab
Gab

1 seguidor 55 críticas Seguir usuário

4,0
Enviada em 13 de fevereiro de 2025
um oitmo filme, footgrafia de eggers e surreal de boa e historia comum mais otima, atuacoes boas tambem
Diogo Codiceira
Diogo Codiceira

10 seguidores 437 críticas Seguir usuário

4,0
Enviada em 10 de fevereiro de 2025
Nosferatu foi dirigido por Robert Eggers que também compôs o roteiro ao lado de Henrik Galeen. O filme recebeu algumas indicações ao oscar de 2025: melhor maquiagem e penteados, melhor fotografia e melhor direção de arte. A trama se a nos anos de 1800, na Alemanha e acompanha o rico e misterioso conde Orlok (Bill Skarsgard) na busca do seu novo lar. O vendedor de imóvel Thomas Hutter (Nicholas Hoult) é responsável por conduzir o negócio pessoalmente na Transilvânia. Porém, o conde acaba se apaixonado pela sua jovem esposa, Ellen (Lily-Rose Depp) e agora se ver atormentada por visões e sonhos. Nesse remake, como todos sabem, a história é baseada no romance de Bram Stoker, mas podemos dizer que o filme não é para qualquer público. Digo isso porque não temos reviravoltas e o filme segue num ritmo cadenciado em seu primeiro e segundo ato ( o filme está mais próximo do Drácula de Bram Stoker de 1992). Aqui percebemos a preocupação da direção em compor os anseios da sociedade atual (diferente do primeiro filme do Nosferatu de1922 que também se mostrava preocupado com as questões de sua época). Ao tocar no adoecimento da sociedade, do impacto do isolamento das “espécies” e também sobre os papeis de gênero, são vistos em diálogos e expressões dos personagens. O filme se destaca por ser bastante sombrio e o uso de bons efeitos, na qual alguns lembrar até mesmo cenas de exorcismo. Destacamos a pouca, mas grande participação de William Dafoe como o professor Albin, na qual leva diálogos mais relevante para o filme.
ASCC
ASCC

1 crítica Seguir usuário

2,0
Enviada em 5 de fevereiro de 2025
Fui assistir ao filme com um misto de curiosidade e desconfiança. Confesso que me decepcionei e, a partir da metade do filme, consultei o meu relógio mais do que deveria, pois comecei a ficar entediado. O filme é um mix dos dois Nosferatus (Murnau, de 1922, principalmente, e Herzog, 1979) e Drácula (do Coppola). Guarda em comum com os Nosferatus a figura repugnante do Conde, o papel deste como disseminador da peste e, com o de 1922, spoiler:
a salvação da cidade e do marido pela morte da moça. Já com o Drácula, do Coppola, guarda em comum, uma importância maior dada aos amigos do casal principal, ao contrário do que acontece nos Nosferatus, em que os amigos do casal são meros coadjuvantes sem grande importância, e o papel do dr von Franz, vivido por William Dafoe, que é o dr. van Helsing do filme de Coppola, um expert em ocultismo. Mas achei que o ritmo do filme é muito lento e, às vezes, o excesso de cenas chocantes me cansou. Você não vê esses excessos nem na obra de 1922 nem na de 1979. A fotografia tão elogiada é boa, mas o filme é escuro demais o tempo todo, e isso cansa. Vide o Nosferatu do Herzog, que também é colorido, mas que tem uma bela fotografia, que não fica na monotonia da fotografia dessa versão de 2024. Não voltaria a assitir e nem compraria o DVD ou blu ray se estes forem lançados.
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