Nem filme de super herói, voando ou detendo a trajetoria de foguetes, é tão inverossímil quanto esse "A Casa" ("Hogar", no original, direção de Àlex Pastor e David Pastor). Pelo menos sabemos que tudo é possível em filmes de super heróis. No caso presente, tentam mostrar que um baixinho criminoso é também super herói e que eles estão fazendo filme serio. Tentam, mas não conseguem.
A ideia é até boa e esse "A Casa" me fez lembrar (um pouco) de "O Corte", dirigido por Costa-Gravas. Só que nem todos têm o talento do diretor grego. Os "arranjos" no roteiro desse "A Casa", transformam o filme em algo que dá pena. É tanto "arranjo" em beneficio do "bandido" que custa a crer que roteiristas, diretores, produtores, atores e até a plateia ainda aceitem isso, sem se incomodar. Ainda bem que há filmes espanhóis elogiáveis. Ainda bem, também, que esse não é um dos filmes elogiáveis da Espanha.