O Amante de Lady Chatterley
Média
3,6
90 notas
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17 Críticas do usuário u5d28

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2 críticas
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Camila Jorge
Camila Jorge

7 seguidores 41 críticas Seguir usuário

5,0
Enviada em 3 de dezembro de 2022
O amante de Lady Chatterley, que filme lindo, exitante e romântico. Quero ler o livro! Tem muita nudez e inclusive frontal
Maria Eduarda
Maria Eduarda

1 crítica Seguir usuário

2,0
Enviada em 6 de dezembro de 2022
Minha maior crítica ao filme é que a paixão entre a Lady e o amante não é trasmitida para o espectador. Não senti paixão nenhuma, em momento nenhum torci para que ficassem juntos. A maior parte do tempo achei que a relação dos dois era apenas sexo, mas ao final fica claro que a intenção do filme foi criar um romance entre os dois (o que falhou). Outra crítica são as cenas de sexo: mecânicas como pornô.
Fernando L.
Fernando L.

1 seguidor 17 críticas Seguir usuário

5,0
Enviada em 11 de dezembro de 2022
Nossa! Fiquei positivamente surpreso. Não conhecia a história quando assisti. Achei Excelente. O filme é perfeito. As atuações, a fotografia, a história... Adorei!
Ricardo L.
Ricardo L.

61.905 seguidores 2.952 críticas Seguir usuário

4,5
Enviada em 27 de dezembro de 2022
Ótimo filme de 2022! Elenco excelente com uma fotografia e direção de arte lindíssimos, trilha sonora limpa e sensual. Merece ser visto e revisto.
Luciano F.
Luciano F.

24 críticas Seguir usuário

4,0
Enviada em 17 de dezembro de 2022
Um ótimo filme. Enredo e desenvolvimento bem feitos, trilha sonora sa belíssima e fotografias de encher os olhos. Minha única ressalva é de não conseguir perceber 'química' entre os protagonistas em alguns momentos; beijos sem graça e ausência daquele olhar com mais paixão ou amor.
Eduardamparra_emp Adv
Eduardamparra_emp Adv

2 críticas Seguir usuário

0,5
Enviada em 4 de dezembro de 2022
Péssimo.
Filme esquerdista da pior espécie. Os diálogos sejam a ser patéticos. Beiram a infantilidade. Qualquer pessoa de bom gosto jamais indicaria esse filme .
Cronos C
Cronos C

13 seguidores 166 críticas Seguir usuário

1,0
Enviada em 19 de dezembro de 2022
Um filme para quem gosta de filme pornô (já assisti pornôs com roteiros bem melhores). Cenas de sexo, nudez frontal e diálogos vazios e sem nexo resumem essa bobagem. Uma história mais batida que porta de bordel, que deve ter sido escrita em meia hora e chamado atores que estivessem precisando de grana e se sujeitassem a esse besteirol. Esqueçam!!!!
pegorinicate
pegorinicate

1 seguidor 4 críticas Seguir usuário

0,5
Enviada em 8 de janeiro de 2023
Não gosto de história que romantiza traição, mesmo em época que era difícil conseguir o divórcio. O parceiro pode ser um completo imbecil, mas eu não acho justificável. Além disso, não senti amor nenhum entre os amantes. Nem consegui torcer para que ficassem juntos. spoiler: Sério que ele foi traído, sofreu com isso e depois praticou o mesmo ato que lhe trouxe tristeza? 路‍♀️
Dafny Martins
Dafny Martins

13 críticas Seguir usuário

4,0
Enviada em 11 de dezembro de 2022
Filme visto dia 11/12/2022.

Adorei o filme, os atores tem uma química muito bacana... indicaria! 4/5
Lucas Rodrigues
Lucas Rodrigues

13 seguidores 146 críticas Seguir usuário

3,5
Enviada em 6 de fevereiro de 2025
O filme O Amante de Lady Chatterley (2022), dirigido por Laure de Clermont-Tonnerre, é a mais recente adaptação cinematográfica do romance homônimo de D.H. Lawrence, publicado originalmente em 1928. Esta versão busca trazer uma abordagem renovada para um dos livros mais polêmicos e influentes do século XX, ao mesmo tempo em que mantém a essência do material original. A produção, estrelada por Emma Corrin e Jack O'Connell, combina uma narrativa visual exuberante com atuações emocionalmente carregadas, entregando um drama romântico que dialoga tanto com o público contemporâneo quanto com os temas históricos da obra.

A história segue Constance "Connie" Reid, uma jovem aristocrata que se casa com Sir Clifford Chatterley, um baronete britânico. No início do casamento, há um vislumbre de afeto entre os dois, e Connie acredita que encontrou um parceiro progressista e compreensivo. No entanto, a relação começa a se transformar drasticamente quando Clifford retorna da Primeira Guerra Mundial paralisado da cintura para baixo. Sua incapacidade física reflete-se em sua personalidade: ele se torna mais frio, controlador e insensível aos desejos e necessidades emocionais de sua esposa. Ao longo do filme, Clifford se entrega a uma visão extremamente pragmática e autoritária da vida, focando-se exclusivamente em seus empreendimentos industriais e na tentativa de consolidar sua posição de poder. Ele chega até mesmo a sugerir que Connie tenha um caso apenas para engravidar e garantir um herdeiro, deixando claro que vê sua esposa mais como um meio para um fim do que como uma companheira com desejos próprios.

Com o ar do tempo, Connie sente-se cada vez mais solitária e emocionalmente negligenciada. A rigidez e indiferença de Clifford, somadas à sua insistência em que ela permaneça confinada à mansão, fazem com que sua infelicidade se torne inável. É nesse contexto que ela conhece Oliver Mellors, o guarda-caça da propriedade, um homem reservado e de origem humilde que também carrega cicatrizes emocionais da guerra. A atração entre eles surge quase de imediato, e o que começa como um simples encontro casual evolui para um caso apaixonado e intenso. As cenas que exploram o relacionamento entre Connie e Oliver são carregadas de erotismo e ternura, mostrando não apenas o desejo físico, mas também uma conexão emocional genuína. A direção de Clermont-Tonnerre se destaca nesse aspecto, oferecendo um retrato delicado e respeitoso da sexualidade feminina, algo que muitas adaptações anteriores não conseguiram fazer de forma tão autêntica.

A performance de Emma Corrin é um dos pontos altos do filme. A atriz traz uma complexidade notável à personagem, capturando sua vulnerabilidade e seu crescente desejo de libertação. Corrin transmite de forma brilhante a transformação de Connie ao longo da narrativa: de uma mulher resignada ao papel que lhe foi imposto pela sociedade para alguém disposta a desafiar as normas e buscar sua própria felicidade. Jack O'Connell também entrega uma atuação marcante como Oliver Mellors. Seu personagem é retratado como um homem de poucas palavras, mas com uma intensidade latente que torna sua presença magnética. A química entre os dois atores é inegável e essencial para que o público compre a ideia de que o amor entre Connie e Oliver é mais do que um simples caso extraconjugal—é uma revolta contra as estruturas sociais opressivas da época.

O roteiro de David Magee faz um trabalho competente ao adaptar a obra de D.H. Lawrence para o público moderno, mantendo o espírito subversivo do romance original. O filme não se furta em explorar temas como a repressão sexual, a divisão de classes e a hipocrisia da aristocracia britânica. No entanto, alguns críticos apontam que, embora a adaptação seja visualmente deslumbrante e repleta de momentos poéticos, ela pode carecer da profundidade emocional encontrada no livro. Algumas das questões filosóficas que permeiam a obra de Lawrence, como a relação entre o ser humano e a natureza ou a crítica ao racionalismo extremo da sociedade industrial, acabam ficando em segundo plano em favor de uma abordagem mais convencional do romance.

A cinematografia de Benoît Delhomme merece destaque especial. A maneira como o filme captura a natureza exuberante que cerca a propriedade de Clifford simboliza a liberdade que Connie busca em sua relação com Oliver. As cenas ao ar livre são filmadas com um lirismo impressionante, contrastando fortemente com os espaços fechados e austeros da mansão Chatterley. Esse contraste visual reforça a mensagem central da história: a ideia de que o amor e a conexão humana são forças libertadoras, enquanto as estruturas sociais rígidas e repressivas aprisionam os indivíduos em papéis predeterminados.

O desfecho do filme permanece fiel ao espírito do romance, embora suavize algumas de suas implicações mais sombrias. Quando o caso de Connie e Oliver é descoberto, Clifford reage com indignação e recusa-se a conceder-lhe o divórcio, mas a protagonista já está decidida a seguir seu próprio caminho. A notícia de que uma lady aristocrática abandonou sua posição social por um simples guarda-caça espalha-se rapidamente, transformando a história do casal em um escândalo. Connie, no entanto, não se deixa abater pelas críticas e decide buscar Oliver, que, por sua vez, encontrou um novo emprego e uma casa na Escócia. A cena final, em que os dois se reencontram e se abraçam, sugere um futuro de esperança e liberdade, em contraste com o conformismo sufocante que dominava o início do filme.

A recepção crítica de O Amante de Lady Chatterley tem sido amplamente positiva. No Rotten Tomatoes, o filme possui uma taxa de aprovação de 86% baseada em 91 críticas, com uma média de 7/10. O consenso dos críticos afirma que esta adaptação se destaca como uma das melhores já feitas, trazendo performances sólidas e uma abordagem refrescante para os temas maduros da história. No Metacritic, a pontuação média do filme é de 67/100, indicando uma recepção favorável, embora menos entusiástica do que em outras plataformas. Muitos críticos elogiam a direção sensível de Clermont-Tonnerre e a atuação de Corrin, mas alguns argumentam que o filme poderia ter mergulhado mais fundo na complexidade dos temas do romance.

No geral, O Amante de Lady Chatterley (2022) é uma adaptação cinematográfica visualmente impressionante e emocionalmente envolvente que faz jus ao legado do romance de D.H. Lawrence. Embora não seja isento de falhas, o filme consegue equilibrar erotismo e sensibilidade, apresentando uma história de amor e libertação que ressoa mesmo em um contexto moderno. A performance de Emma Corrin é um dos grandes trunfos da produção, assim como a cinematografia magistral de Benoît Delhomme. Para os fãs do romance original e para aqueles que apreciam dramas românticos de época, esta versão de Lady Chatterley’s Lover é uma experiência cinematográfica que vale a pena ser apreciada.
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