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Everton de Souza da Silva
1 crítica
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5,0
Enviada em 24 de maio de 2025
Obra prima! Que criatividade tem esse filme! Quem não gostou, certamente não entendeu. Sugiro buscar algum vídeo de análise para compreender quão inteligente é essa produção.
Uma obra-prima. A cena inicial, em câmera lenta e ambientada por uma ótima música, se conecta com todo o restante do filme. As paisagens verdes interioranas, onde fica a casa que deveria ser um refúgio para a alma, são os principais cenários. O mundo interno da personagem se materializa como um sonho tranquilo que, aos poucos, vai se transformando em um pesadelo. É um filme em que o trauma que a personagem tenta esconder nunca está, de fato, escondido. Lentamente, o filme vai se transformando: da intenção da personagem de recomeçar à realidade que existe dentro dela e que a sufoca. Esses sentimentos am à tela em uma sequência de cenas e personagens distintos que, gradualmente, refletem essa angústia e horror — sentimentos que trazem à superfície uma psicodelia em carne e sangue à medida que o desfecho do filme se aproxima. O diretor fez um excelente trabalho ao transpor para a tela o sentimento de angústia da personagem para o mundo real, onde o imaginário e a fantasia se confundem. Um filme para ser visto sem pressa, aproveitando as paisagens, os detalhes das cenas e o aumento gradual da tensão. Não é um filme para o grande público, mas para aqueles que reconhecem os efeitos do mundo interior emocional no mundo exterior concreto, envolto em belas paisagens e surrealismo.
Um otimo filme de terror! Pra quem curte o genero, a trama tras um terror psicologico muito bem desenvolvido e impactantes. Filmagem incrivel, te mergulha no filme, vale muito a pena assistir!
Terceiro longa desse diretor que me mantém preso do início ao fim tentando captar cada nuance e porquês, mesmo sabendo que tempos depois de assistir ainda estarei refletindo sobre algum ponto ali colocado . Pode até ser um tema em voga , muito discutido, mas as imagens e locações, as feições da protagonistas dão um show à parte . Não é para todos realmente , não é óbvio, é aquilo que uma obra de arte deve ser ! Virei fã do diretor !
O filme começa até bem, mas do meio pro fim começa um festival de bizarrice sem sentido. O Autor tenta ar uma mensagem mas se perde totalmente no seu mundo louco. Queria DESVER!
O diretor Alex Garland volta em seu terceiro filme e novamente coloca a mulher como centro dos seus filmes. Nesse longa, o diretor investe em algo mais construtivo com criticas mais diretas, porém sem grande profundidade ou solução para a problemática do filme. O filme é vem dividido em seus atos, na qual observamos o primeiro ato é a apresentação da casa e ambientação. Cabe aqui ressaltar a ótima fotografia do filme que remete o ambiente bucólico. O segundo ato já é a apresentação dos personagens e suas problemáticas e o terceiro ato se concentrar o horror o filme. A grande problemática do filme é como o machismo fere não apenas as mulheres, mas os homens também, pois são mais frágeis do que elas. Importante ressaltar que o machismo não está apenas no local bucólico e sim nas grandes cidades,pois a ida da protagonista para um lugar mais reservado foi o término conturbado com seu marido. O filme é de horror e tenta construir isso diante do sentimento de perseguições que as mulheres sentem. O abuso não está apenas na questão corporal e sim verbal. Pena que não teve profundidade. Esse foi o problema do filme.
Meu Deus, um dos filmes mais necessários que eu já tive o prazer de assistir. Além da direção perfeita, ambientação cult, ainda consegue transmitir exatamente o que nós mulheres sentimos ao redor de homens opressores e sem empatia.
E digo mais, quando eu abri a página de comentários e vi que as críticas desaprovando o filme parte de uma grande maioria masculina, isso só comprova a necessidade de filmes os retratando como pessoas que transmitem o medo apenas por existirem!
Esse filme é uma fábula de terror feminista. Não é um filme de terror comum, é um filme que usa a imagética do terror para transmitir uma mensagem feminista. O homem-verde (greenman) é um símbolo do renascimento, e o filme spoiler: o usa para mostrar que o homem sempre renasce, estará sempre presente, na autoridade religiosa, no poder da lei, na infância "agressiva", na figura rebelde, nos nice guys, (vários arquétipos interpretados pelo mesmo Rory Kinnear). No fim, a amiga aparece para prestar auxílio (sororidade...) e tcharam! Aparece grávida! Essa é a derradeira a aberrante sugestão da "salvação" para as mulheres que o filme propõe: aborto. A cena final é para deixar claro que a reprodução está nas mãos das mulheres. É um filme completamente satânico. Quem entende um pouco de feminismo e simbologia vai identificar a intenção macabra.
Um filme incomum e não para um público genérico. Muito bem conduzido, com belíssima fotografia e atmosfera. A protagonista se sai muito bem no papel da mulher culpada diante de uma sociedade machista. Se fosse piegas nessa temática, talvez não impressionasse. Porém é bastante certeiro, embora complexo e portanto pouco compreendido por um público mais rasteiro. Além do tema bem conduzido, consegue criar o suspense e o terror de forma surpreendente. Os efeitos especiais também são ótimos. Grata surpresa.
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