Jurado Nº 2
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4,1
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40 Críticas do usuário 2i6a6q

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Adriano Côrtes Santos
Adriano Côrtes Santos

890 seguidores 1.229 críticas Seguir usuário

4,0
Enviada em 15 de dezembro de 2024
Jurado Nº 2 (2024), de Clint Eastwood, explora dilemas morais profundos através da história de Justin (Nicholas Hoult), um jurado enfrentando um conflito ético em um julgamento. O filme mistura drama judicial e thriller, abordando temas como culpa, justiça e os efeitos das decisões pessoais no sistema jurídico. A direção clássica de Eastwood e as atuações de Hoult, Toni Collette e J.K. Simmons são destacadas pela profundidade e autenticidade. Embora a narrativa não aborde de forma explícita questões raciais, é considerada uma despedida artística significativa, reforçando a habilidade de Eastwood em contar histórias humanas e atemporais.
A nota 4 se deve a direção sólida, atuações autênticas, mas falta debate racial mais incisivo. Porém, ainda cabe um "bravíssimo Clint Eastwood!"
Thiago Petherson
Thiago Petherson

157 seguidores 210 críticas Seguir usuário

3,5
Enviada em 15 de dezembro de 2024
Gostei muito do filme. É interessante acompanhar o dilema moral vivido pelo protagonista, que acaba se enrolando em suas próprias decisões. Em vários momentos, nos colocamos em seu lugar, sem saber ao certo que decisão tomaríamos no lugar do protagonista, mesmo sabendo o que é certo e errado, permitindo que o roteiro nos surpreenda no seu desfecho.

O final é bom. O grande Clint Eastwood encerra sua carreira como diretor com uma obra que, embora não esteja entre as melhores da sua prateleira, é boa e carrega claramente sua .

spoiler: PS: Para quem não entendeu o final, ele é entregue de bandeja. Só cabe a você entender. O que a advogada faria na casa do cara que ela sabe que é culpado ? Tem coisas que não precisam ser explicadas em tela.
Ricardo L.
Ricardo L.

61.922 seguidores 2.952 críticas Seguir usuário

5,0
Enviada em 8 de janeiro de 2025
O melhor filme de 2024! Clint beirando daqui a pouco 100 anos e ajuda fazendo filmes brilhantes e aqui não é diferente, com um roteiro redondo, muito bem desenvolvido e um elenco poderoso! Grande filme
Lino G.
Lino G.

8 seguidores 15 críticas Seguir usuário

5,0
Enviada em 11 de dezembro de 2024
Excelente filme. Cria uma tensão no espectador, pois é colocado no lugar do jurado com um imenso dilema em sua frente.
Ótima narrativa.
Imperdível!!!
Jonnathan Melo
Jonnathan Melo

9 críticas Seguir usuário

3,5
Enviada em 10 de dezembro de 2024
Um filme legal,acho que estraga um pouco entregar muitas respostas nos primeiros 30 minutos. Ficaria mais legal deixar algumas coisas como suspense, uma dúvida e deixar as respostas para o final. Como você já recebe todoa os fatos do crime no início só acaba ficando o seu senso de justiça. O protagonista parece ser muito inocente as vezes e muito esperto em outras, o único personagem que poderia confrontar os fatos e pega um caminho certo é logo tirado de cena pelo roteiro. No final cada espectador deve decidir pelo seu senso de justiça se as escolhas feitas foram as melhores.
Nelson J
Nelson J

49.897 seguidores 1.825 críticas Seguir usuário

4,0
Enviada em 2 de janeiro de 2025
Filme complexo e de solução difícil, com credito adicional por não propor uma saída.. Não perca! eastwood sempre propôe a reflexão.
Daniel Novaes
Daniel Novaes

7.604 seguidores 836 críticas Seguir usuário

4,0
Enviada em 6 de janeiro de 2025
Esperava um final. ela poderia ter ido prender ele, avisar que tocaria o processo, qualquer coisa assim.... claro que isso que ficou subentendido, mas...
Ravi Oliveira
Ravi Oliveira

14 seguidores 336 críticas Seguir usuário

2,5
Enviada em 27 de dezembro de 2024
Sinopse:
Pai de família serve como jurado em um importante julgamento de assassinato. Ele se depara com um dilema moral significativo que pode influenciar o veredito do júri, potencialmente condenando ou absolvendo o réu acusado de homicídio.

Crítica:
“Jurado N° 2”, dirigido por Clint Eastwood, é um filme que ambiciona explorar os dilemas morais e a pressão que cercam um julgamento de grande repercussão. No entanto, apesar de suas boas intenções, o filme acaba caindo em algumas armadilhas que prejudicam sua execução.

A trama gira em torno de um pai de família que, ao atuar como jurado, se vê em um conflito interno ao considerar as evidências contra o réu. Embora a premissa possua potencial dramático, a narrativa peca pela previsibilidade e pela falta de desenvolvimento dos personagens coadjuvantes. O protagonista, interpretado de maneira sólida, carrega o peso do enredo, mas a falta de nuances nos outros jurados e nas figuras legais presentes torna a dinâmica do filme unidimensional.

A direção de Eastwood, conhecida por seu olhar técnico e pela habilidade em contar histórias complexas, aqui se revela um tanto rutinária. Há momentos que deveriam ser de tensão e intensificação emocional que acabam soando arrastados e até repetitivos. A montagem, que poderia criar um ritmo mais envolvente, às vezes parece hesitar, fazendo com que a história não flua de maneira orgânica.

Além disso, algumas falas e diálogos buscam um peso dramático que muitas vezes se transforma em clichês, em vez de proporcionar revelações significativas. Isso é especialmente frustrante, considerando o potencial do tema escolhido, que deveria instigar conversas sobre justiça, família e moralidade.

Por fim, a trilha sonora, que normalmente marca o estilo do cineasta, se torna excessivamente invasiva em alguns momentos, tentando guiar as emoções do espectador de maneira um tanto manipulativa. Em resumo, “Jurado N° 2” é um filme que tenta tratar questões profundas, mas acaba se perdendo em sua própria falta de profundidade narrativa e em sua execução. É um esforço que, embora bem-intencionado, fica aquém do que poderia ser.
NerdCall
NerdCall

17 seguidores 277 críticas Seguir usuário

4,0
Enviada em 27 de dezembro de 2024
Com uma carreira que atravessa mais de seis décadas, Clint Eastwood se despede do cinema em grande estilo com Jurado Nº 2. Este thriller de tribunal apresenta uma visão fresca e provocativa ao gênero, trazendo um elenco de peso formado por Nicholas Hoult, Toni Collette, Gabriel Basso, Kiefer Sutherland e J.K. Simmons. É uma obra que combina o toque autoral de Eastwood com um roteiro inteligente que mergulha profundamente em questões morais, éticas e sociais.

Além de marcar a provável despedida de Eastwood como diretor, Jurado Nº 2 se destaca como uma das produções mais ambiciosas de sua fase final, mostrando que ele ainda é capaz de entregar um cinema potente e relevante.

Ao contrário dos tradicionais thrillers jurídicos, que frequentemente focam no acusado ou na vítima, Jurado Nº 2 adota um ponto de vista inusitado: o de um jurado. A trama acompanha Nicholas Hoult no papel de Justin Kemp, um homem comum que se vê em um dilema moral devastador enquanto participa de um julgamento de homicídio.

Desde o início, o filme adota um ritmo acelerado, que rapidamente estabelece o cenário e os arcos narrativos. Essa decisão do roteirista Jonathan Abrams (II) permite que o foco recaia sobre a desconstrução do caso e as tensões emocionais que se desenrolam. Mais do que apresentar o tribunal como um local de busca por justiça, o filme mergulha nas falhas do sistema judicial, expondo como preconceitos, interpretações subjetivas e testemunhos imprecisos podem moldar o destino de um réu.

O roteiro também oferece momentos de reencenação do crime, explorados repetidamente sob diferentes perspectivas. Esta técnica, além de reforçar a memória do público, cria um suspense contínuo, alimentando dúvidas sobre a verdade e tornando cada reviravolta ainda mais impactante.

Clint Eastwood usa Jurado Nº 2 como uma plataforma para abordar temas universais e atemporais. O filme não apenas discute a justiça em seu sentido literal, mas também questiona o papel dos jurados em um sistema que depende de suas percepções e julgamentos.

Através de diálogos densos e cenas intensas, Eastwood explora o peso da responsabilidade individual e como decisões aparentemente simples podem carregar um impacto devastador. A crítica ao sistema de júri falho é clara: até onde podemos confiar em um processo que depende de seres humanos, com suas próprias convicções e preconceitos? Essa reflexão se torna o cerne do filme, transformando-o em algo maior do que um simples thriller.

O casting é um dos grandes triunfos de Jurado Nº 2. Nicholas Hoult, no papel principal, entrega uma das melhores performances de sua carreira. Ele carrega a complexidade emocional de Justin Kemp com maestria, mostrando o peso das escolhas e os conflitos internos de um homem comum que se vê em uma situação extraordinária.

Toni Collette, como uma advogada de defesa feroz, traz camadas de intensidade e carisma ao filme. Sua presença em cena é magnética, criando um contraponto perfeito ao dilema do personagem de Hoult. J.K. Simmons e Kiefer Sutherland também brilham em papéis coadjuvantes, contribuindo para a profundidade narrativa e elevando o drama jurídico a um novo patamar.

O elenco demonstra a capacidade de Eastwood de extrair o melhor de seus atores, criando um equilíbrio perfeito entre performance individual e coesão coletiva.

Mesmo aos 93 anos, Clint Eastwood mantém um domínio técnico impecável. Sua direção é precisa, mantendo o ritmo da narrativa fluido, mesmo em cenas densas de diálogo. A cinematografia, com tons sombrios e iluminação calculada, cria uma atmosfera que amplifica a tensão crescente do tribunal.

A trilha sonora, discreta, mas eficaz, funciona como uma extensão do suspense, pontuando momentos cruciais e aumentando o impacto emocional das cenas. A edição, que dá espaço para a repetição deliberada de eventos, reforça a ideia de memória e percepção – um elemento essencial na construção da tensão narrativa.

Jurado Nº 2 não é apenas mais um thriller de tribunal; é uma obra que encapsula o legado de Clint Eastwood como cineasta e contador de histórias. É raro ver um diretor que, em seu último trabalho, consiga unir técnica refinada, narrativa instigante e performances memoráveis de forma tão coesa.

Embora seja uma pena que o filme não tenha recebido um lançamento nos cinemas, ele ainda se consolida como uma despedida digna e como uma peça essencial na filmografia de Eastwood. Mais do que um thriller, é uma reflexão sobre moralidade, responsabilidade e as falhas inerentes a qualquer sistema judicial.

Com um roteiro envolvente, performances memoráveis e a direção cuidadosa de Clint Eastwood, Jurado Nº 2 é um thriller que transcende o gênero e se torna um estudo profundo sobre a natureza humana e a justiça. É um filme que merece ser celebrado tanto por sua qualidade quanto por sua importância como o possível capítulo final de uma carreira lendária.
Diogo Codiceira
Diogo Codiceira

11 seguidores 444 críticas Seguir usuário

4,0
Enviada em 22 de dezembro de 2024
Jurado nº 2 é um grande filme de tribunal na qual deve ser o último filme dirigido por Clint Eastwood. A trama acompanha Justin (Nicolas Hoult ) que está servindo a um júri obrigatório nos EUA e é chamada para um acompanhar um crime brutal. Justin é um homem de família que está com dificuldades financeiras e sua esposa (Zoe Deutch) está gestante. Porém, por uma obra do destino, Justin acaba tendo que lhe dar com um dilema moral que pode custar o veredito do júri. O filme tem algo muito interessante e diferente do demais filme de tribunais, na qual vemos a luta pela argumentação. Aqui a luta é pela verdade, pouco importa a argumentação. O que temos além disso são dilemas morais enfrentados por Justin, fincando entre se salvar e conviver com a sua família ou salvar um homem inocente e perder a sua família. A própria decisão final de Justin (isso já no terceiro ato) acaba também recaindo sobre a promotora linha dura (Toni Colleti). O filme trás uma construção filosófica entre dilemas morais e éticos e até que ponto estamos a seguir tais princípios. O roteiro do filme consegue realizar bem a abertura e encerramento dos seus arcos, a medida que vemos o desespero do protagonista.
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