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Adriano Côrtes Santos
888 seguidores
1.229 críticas
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2,0
Enviada em 24 de novembro de 2024
Assisti O Poço 2 esperando que ele ampliasse as ideias provocadoras do primeiro filme, mas, sinceramente, fiquei decepcionado. A premissa do original tinha um impacto forte e um simbolismo poderoso, mas aqui parece que eles tentaram replicar a fórmula sem adicionar nada de realmente novo. A história carece de profundidade, e os novos personagens são pouco desenvolvidos, tornando difícil criar qualquer empatia.
As metáforas sociais, que eram um ponto forte do primeiro filme, parecem recicladas e forçadas. Além disso, a tensão que era tão bem construída anteriormente agora se perde em cenas previsíveis e uma direção que não traz o mesmo impacto visual ou emocional.
O ponto positivo é que a estética continua sombria e interessante, e algumas cenas ainda conseguem prender a atenção. Mas, no geral, o filme parece mais um reflexo pálido do original do que uma continuação significativa. Saí com a sensação de que O Poço 2 foi uma oportunidade desperdiçada de explorar algo realmente inovador no universo criado pelo primeiro filme.
Que bomba! Filme forçado, com decisões previsíveis e as vezes sem nexo algum. O 1 já não é lá aquelas coisas, mas com toda certeza é melhor que esse kkkkk.
O filme 1 começa ruim e o 2 termina pior ainda, filme sem nexo, sem lógica, sem sentido nenhum, bizarro, horrível, promete tudo com muito suspense e não entrega absolutamente nada. Sem história... Tempo perdido
A sequência da trama se liga pela mesma dinâmica do filme anterior, e o poço 2 se ver na necessidade de repetir no primeiro ato as mesmas coisas que já vimos no primeiro filme (em especial sobre a plataforma de comida). A história começa com a personagem Perempuán (Milena Smit) com seu parceiro de andar tendo que apenas comer o seu prato que foi solicitado no momento em que entratam no poço. Isso porque já existi leis criadas pela Revolução solidária na qual cada um deve comer apenas o seu próprio prato ou trocar com outro prisioneiro. Existindo alguém que não faça conforme as leis, um grupo denominado de Leais vão caçar para punir tais pessoas. Tal dinâmica é legal e se afasta da ideia do primeiro filme que aborda mais criticas ao sistema capitalista, aqui os Leais acabam impondo aos que estão acima uma responsabilidade de cuidar de quem está abaixo, por meio de uma mensagem praticamente messiânica. Porém, na construção do primeiro ato faz com que o filme vá se perdendo em seu roteiro, pois temos a impressão que as ideias originais citadas acima para esse segundo filme se esgotaram e aram a repetir as mesmas do primeiro. Temos a clara impressão de que o roteiro se preocupou em criar uma franquia para o poço, e é algo que parece não funcionar bem. O filme acaba atropelando conceitos em prol de um plot twist de referências do filme original. E mesmo assim, na tentativa de explicar o motivo de Goreng (personagem principal do primeiro filme) encontrar a filme de Miharu ainda continua não sendo convincente e parece que foi simplesmente jogado no final do filme apenas para termos o "gosto" de ter uma sequência. As ideias iniciais e conceitos são excepcionais, mas parece que faltou folego e as poucas balas para esse filme parece que estão guardando para uma sequência.
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