Until Dawn: Noite de Terror
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3,4
44 notas
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15 Críticas do usuário 4c5l71

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Emilio Tagliari
Emilio Tagliari

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5,0
Enviada em 24 de maio de 2025
Filme muito bom, quem zerou o game ou jogou vai ter muita referencia e nostalgia, quem não gostou é quem não entendeu a ideia. Recomendo, muito bom o filme. E para quem falar que não tem referencia eu digo assistiu de olho fechado ou nem jogou o game, tudo tem referencia. Teve algumas referencias também de The Quarry, bruxa lobisomem.
Davih Moraes
Davih Moraes

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4,5
Enviada em 13 de maio de 2025
Until Dawn: Noite de Terror é um filme graficamente tenso e visualmente perturbador. Minha primeira experiência assistindo um filme de terror no cinema e a última também. Por algum motivo cômico, eu ingenuamente me esqueci que filmes de terror contavam com os adorados "jumpscares", e tomei sustos desavisados colossais nesses momentos onde eu ria de nervoso e me perguntava "por que é que eu não fui assistir Minecraft?".

Until Dawn: Noite de Terror conta a história de cinco amigos que participam na busca por informações acerca do desaparecimento da irmã, Melanie, de uma das jovens desse grupo, chamada Clover. De repente, todos se encontram em um ambiente onde o tempo parece não ar corretamente, e um assassino ali mata um por um. Uma ampulheta acoplada à parede vira de ponta-cabeça, e a noite parece recomeçar, com todos vivos, mas uma ameaça diferente. No decorrer do horror, os cinco descobrem que precisarão sobreviver até o amanhecer (until dawn) para que saiam dali com vida, antes que se tornem parte da noite.

Como um grande fã do jogo Until Dawn, eu de fato esperei que o filme fosse uma adaptação fiel à história, mas por sorte eu soube que não era antes de assistí-lo. Esse filme possui uma massa de críticas negativas, e é compreensível. Os fãs do jogo que se animaram em assistir o filme para encontrar uma reinterpretação fiel da história tiveram uma quebra de expectativa frustrante, e qualquer história que o filme colocasse à mesa não convenceu. A história tem referências e uma certa ligação, mas a narrativa é diferente e não conta com nenhum roteiro similar ao jogo. Desconstruir essa forte expectativa com antecedência permite ao filme uma interpretação mais única, mas pode ainda assim chatear àqueles que esperavam que ele fizesse jus a um nome tão conhecido.

O terror construído neste filme é genial. O contexto da possibilidade de morte e recomeço permitiu ao roteiro uma liberdade na exploração das mortes de maneiras criativas e variadas, com direito a spoiler: perseguições aflitivas, banho de sangue e até explosões repentinas.
O fato da próxima ameaça ser uma incógnita faz com que o telespectador se sinta no mesmo ambiente em que a obra coloca os personagens, com um terror que estimula a ansiedade e arrepia de maneiras diversas. Além disso, um fato interessante é que o filme também traz reflexões sobre a efemeridade da vida, e a significância de se ter só uma vida para se aproveitar momentos. O contraste entre o terror e a delicadeza em momentos vulneráveis é quase um respiro antes da ação frenética. Você se vê criando um vínculo com a personalidade de cada personagem, e torcendo para que todos evitem uma desgraça. Alguns momentos de "burrice adolescente" também dão nos nervos.

O filme também traz algumas referências sutis para os fãs do jogo, como em momentos em que o enquadramento dispunha-se de maneira parecida com os momentos de "Não se Mexa!" do jogo. A participação do ator Peter Stormare na interpretação do Dr. Hill é a maior conexão que o filme faz com o contexto esquizofrenia/psicose do jogo, além da spoiler: história do desabamento das minas ou o canibalismo e transformação em Wendigos. Há um momento em que uma ficha de paciente na mesa do Hill mostra os dados de Joshua Washington (o coprotagonista do jogo)
, e esse é um dos únicos momentos em que as referências te lembram do jogo em si. São momentos muito sutis, que te lembram só por um segundo que a obra foi uma inspiração. Durante todas as 1h e 40m de duração, você acompanha uma história paralela e interessante, mas com um impacto nostálgico realmente escasso. A impressão que fica um pouco é que toda a bilheteria adquirida foi atraída pelo título, utilizado propositalmente como uma espécie de estratégia de marketing, e se torna autossabotador, porque todo o público-alvo atraído foi desiludido por uma história paralela, que não é necessariamente ruim ou mal-feita, mas que é subestimada pela falta de uma adaptação fiel.

Em síntese, recomendo muito o filme para aqueles que desejam uma experiência de um filme com um enredo macabro, assustador e que deixa uma ânsia desconfortável de maneira proposital, mas abstendo-se da expectativa de uma adaptação similar do jogo. Mesmo com as referências, o filme peca em uma conexão sentimental direta com os fãs do jogo de qualquer forma.
Vitor R
Vitor R

20 críticas Seguir usuário

2,5
Enviada em 5 de maio de 2025
Trazendo uma visão nova para o título, o filme tenta mergulhar na possibilidade de reviver diversas vezes o mesmo dia para que consigam sobreviver à noite. Inicialmente tem um ar bem ameaçador, porém ao decorrer da história acaba se perdendo na própria repetição, chegando até mesmo um determinado momento em que o próprio filme se cansa dessa repetição e nos coloca pra ver dias “esquecidos pelos personagens”, que acabam não tendo a percepção de agem de tempo.

Os personagens seguem alguns esteriótipos de diversos filmes em que se inspira e acaba não fugindo muito, temos a sensitiva, a cética, o medroso, o corajoso e o que só quer encontrar uma pessoa querida que se perdeu (literalmente).
Alguns momentos é necessário a suspensão de descrença, tendo em vista que os personagens simplesmente tomam uma coragem inexplicável nas situações, como se já soubessem que estão em um filme de terror. (Isso antes mesmo de entenderem o funcionamento da dinâmica de reviver o mesmo dia), o que pode acabar tirando um pouco o espectador do filme.

Conta com alguns bons sustos, voltados para o jumpscare clássico, mas não traz nada de inovador. Consegue buscar uma pequena característica para quem jogou o jogo de mesmo nome ao fazer os personagens sempre buscarem sobreviver à noite juntos para que todos sobrevivam, porém de uma forma rasa e pouco trabalhada.

Algumas das mortes no filme são interessantes, mas em contraponto há algumas que são bem aleatórias e bem “qualquer coisa”.
Finalizando, é um filme de terror com um estilo “retrô”, como alguns filmes dos anos 2000, que busca inspiração em outros títulos, mas não sai da previsibilidade, e visando a possibilidade de lançar uma nova franquia nos cinemas.
Kingdom Shiro
Kingdom Shiro

1 crítica Seguir usuário

2,5
Enviada em 4 de maio de 2025
História bem genérica, com personagens sem muita personalidade. Se você pensa em assistir por conta do trailer, com certeza vai se decepcionar. O trailer sugere um filme agitado e cheio de informações, mas o que se vê é o oposto: o filme omite muitas explicações. Enquanto eu achava que ainda estava no início, a história simplesmente salta para o final, prejudicando muito o desenvolvimento. Ainda assim, se você assiste com isso em mente, o filme pode se tornar interessante. Não é nada extraordinário, mas vale a pena pela proposta que apresenta.
Nelson J
Nelson J

49.805 seguidores 1.817 críticas Seguir usuário

2,5
Enviada em 2 de maio de 2025
Filme com algumas ideias originais e muitos clichês. Se alonga em alguns momentos e explica mal outros. Nada a acrescentar.
TripFelps
TripFelps

2 críticas Seguir usuário

3,0
Enviada em 30 de abril de 2025
Filme bom, mas mediano! Tudo muito previsível e nada de novo, e sobre ser baseado num jogo, somente há referências do msm. Perderam a chance de trazer uma boa história como foi a do jogo…
Gabriel Anazario
Gabriel Anazario

4 críticas Seguir usuário

3,5
Enviada em 28 de abril de 2025
Não é um filme ruim, não joguei o jogo, mas o filme intriga e te prende até o final, não me arrependi de comprar o ingresso.
Gab
Gab

1 seguidor 55 críticas Seguir usuário

2,0
Enviada em 28 de abril de 2025
until dawn sempre foi um jogo muito bom, mais o filme nao deixou o leghado do filme, e so mais filme tanto fez como tanto faz, que tenta dar um sustinhos masis nem isso consegue, uma pena!!
NerdCall
NerdCall

17 seguidores 271 críticas Seguir usuário

3,0
Enviada em 27 de abril de 2025
Após se aventurar pelo universo dos super-heróis com os filmes Shazam! e Shazam! Fúria dos Deuses, o diretor David F. Sandberg retorna ao terror em Until Dawn, uma obra vendida como adaptação do popular jogo da Supermassive Games. Com a promessa de honrar a atmosfera do game e ainda flertar com a estrutura narrativa de sobrevivência noturna, Sandberg entrega um filme que carrega tanto acertos quanto tropeços, em uma balança instável entre criatividade e exaustão narrativa.

Desde o princípio, Until Dawn parece confortável em abandonar a ideia de uma adaptação fiel. Apesar de utilizar o nome do jogo e trazer algumas referências diretas à franquia The Dark Pictures Anthology, o longa caminha por vias próprias, estabelecendo uma história original onde a cada noite os personagens enfrentam um novo perigo mortal — de serial killers a maldições sobrenaturais e infecções explosivas. O conceito, a princípio, é engenhoso e proporciona uma boa dose de entretenimento, ao explorar os diferentes tipos de ameaças que espreitam a chegada do amanhecer. Cada novo desafio surge com a promessa de elevar a tensão e a criatividade, e é inegável que nas primeiras noites essa estratégia funciona, sustentada por bons efeitos práticos e pela sensação constante de urgência.

Entretanto, essa mesma criatividade que impulsiona a trama também se torna seu principal calcanhar de Aquiles. Conforme o filme avança, o esgotamento de ideias se torna evidente. O que antes parecia uma sucessão de eventos inovadores, gradativamente perde força, fazendo o roteiro recorrer a soluções fáceis e genéricas do gênero de terror, até desembocar em uma inevitável mudança de tom para a ação no terceiro ato. Essa transição brusca enfraquece não apenas a atmosfera de tensão construída até então, como também evidencia a dificuldade do roteiro em sustentar seu próprio conceito até o final. O clímax, que deveria representar o auge da narrativa, soa apressado e anticlimático, deixando a sensação de que muito foi prometido e pouco de fato entregue.

As homenagens ao jogo original, como a presença de personagens familiares e alguns momentos recriados, tentam criar um elo de nostalgia com os fãs. Porém, tais referências são meramente superficiais, já que a essência do game — centrada nas escolhas e nas consequências emocionais — praticamente se perde em meio à correria do roteiro. Se não fosse o título e algumas piscadelas ao material original, Until Dawn funcionaria perfeitamente como um filme de terror independente, o que reforça a impressão de que o uso da marca foi mais uma estratégia de marketing do que uma preocupação artística legítima.

No campo emocional, a história de Clover e Melanie, irmãs separadas em que a Clover está em sua busca, é abordada de maneira rasa. Ainda que o filme tente inserir conflitos internos relacionados à culpa, redenção e perda, esses temas são pouco desenvolvidos e facilmente ofuscados pelas cenas de morte criativa e pelo ritmo frenético da narrativa. A protagonista até é construída com certo cuidado, mas a profundidade de seus dilemas pessoais nunca se torna uma força motriz da trama. O espectador, no fim das contas, se importa mais com a expectativa das próximas ameaças do que com o destino emocional dos personagens.

Mesmo com seus defeitos, Until Dawn possui qualidades inegáveis dentro do que se propõe: a direção de Sandberg, em especial no que diz respeito ao uso de efeitos práticos e ao manejo de tensão nas primeiras noites, revela um domínio sólido do gênero. O filme abraça os clichês do terror adolescente sem vergonha, sabendo exatamente que tipo de experiência quer proporcionar. No entanto, a falta de consistência no roteiro, o abandono da profundidade emocional e a descaracterização em relação ao material original são fatores que comprometem a obra como uma adaptação e como uma experiência narrativa completa.

Em suma, Until Dawn é um terror que começa com fôlego e ideias instigantes, mas que se rende à previsibilidade e à pressa na reta final. Uma produção que até diverte e entretém, mas que se distancia demais daquilo que prometia ser, decepcionando especialmente os fãs que esperavam reviver a experiência intensa do jogo. Como filme independente, diverte em seus melhores momentos; como adaptação, é uma oportunidade perdida.
Monique Ribeiro
Monique Ribeiro

1 crítica Seguir usuário

5,0
Enviada em 27 de abril de 2025
Gostei do filme. Não conheço o jogo mas sou fã do gênero terror. Filme correto, não traz inovação, mas tem um roteiro coerente e entrega o que promete. Valeu muito ter assistido no cinema.
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