Cinderela ganha nota 2,5/5 na minha visão. Reconheço a importância histórica desse clássico da Disney, afinal, ele ajudou a consolidar a era de ouro da animação e é até hoje lembrado com muito carinho por várias gerações. Mas, sendo bem honesto, pra mim, ele não envelheceu tão bem assim.
A história é simples e até bonita em sua essência — aquela ideia de esperança, superação e recompensa por ser gentil — mas o desenvolvimento é meio raso, principalmente se comparado com outros filmes que vieram depois. Cinderela, como personagem, é simpática, mas muito iva. A trama gira mais em torno da sorte dela cruzar com o príncipe do que de alguma atitude realmente ativa da protagonista.
Os personagens secundários (como os ratinhos) até tentam trazer humor e leveza, mas acabam ocupando muito espaço da narrativa. Já o príncipe… é praticamente um figurante de luxo. Zero carisma, zero profundidade. A madrasta, por outro lado, é um ponto forte — uma vilã fria, calculista e com presença forte.
Visualmente, para a época, é um trabalho impressionante e a trilha sonora tem seu charme, com músicas marcantes como “Bibbidi-Bobbidi-Boo”. Mas, hoje, com tantos filmes mais completos, com protagonistas mais fortes e tramas mais envolventes, Cinderela acaba ficando atrás.
No fim, é um clássico que respeito, mas que, pessoalmente, não me prende tanto. Tem seu valor, mas não é daqueles que eu assistiria várias vezes.