Mary Poppins (o clássico de 1964) é um daqueles filmes que muita gente tem um carinho nostálgico… mas, sinceramente? Eu achei bem ruim. Minha nota é 1,5/5 e olha lá. Assisti com a mente aberta, esperando algo encantador, mágico, divertido — e encontrei um filme que simplesmente não me prendeu em nenhum momento.
A personagem da Mary Poppins é pra ser mágica e encantadora, mas eu só conseguia achar tudo forçado. Até a atuação da Julie Andrews, que é super elogiada, não me convenceu tanto assim — parece que ela está numa peça infantil, com aqueles sorrisos congelados e cantorias eternas que mais cansam do que empolgam. E falando nisso... as músicas! Eu esperava trilhas memoráveis, mas achei quase tudo chato, repetitivo e arrastado. “Supercalifragilisticexpialidocious”? Só o nome já dá dor de cabeça.
O roteiro também não ajuda. É um monte de situações desconectadas, que parecem mais um compilado de esquetes aleatórias do que uma história com começo, meio e fim. Em vez de magia, eu senti confusão. Em vez de fantasia, senti tédio. E o ritmo… misericórdia, que filme longo! Tem horas que parece que ele nunca vai acabar.
Eu entendo que tem gente que ama, que vê como clássico da Disney, que tem valor histórico, e até respeito isso. Mas pra mim, a experiência foi um verdadeiro desgosto cinematográfico. Aquela mistura de animação com live-action, que deveria ser criativa, envelheceu mal. E o humor… se é que dá pra chamar assim… praticamente inexistente.
Se você, assim como eu, gosta de histórias com ritmo, emoção e personagens que te cativam de verdade, é melhor correr desse filme. Mary Poppins foi uma grande decepção. Um clássico que, pra mim, não tem nem o básico do encanto prometido.