No drama A Juventude, do diretor Paolo Sorrentino, dois velhos amigos am férias em um luxuoso hotel nos Alpes Suíços. Fred (Michael Caine) é um célebre maestro que aproveita sua merecida aposentadoria ao lado do colega cineasta Mick (Harvey Keitel) que se dedica em seu mais novo roteiro. Enquanto Fred está disposto a não voltar aos palcos, Mick concentra-se em terminar o que considera seu último e mais importante filme.

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Sorrentino seguiu o fenômeno de A Grande Beleza (2013) com uma exploração da velhice e da amizade em A Juventude, de 2015. O filme aborda o que seria um “testamento cinematográfico”, ou seja, quando cineastas ou mesmo atores começam a explorar legados ou mortalidade de sua prolongada experiência de vida, parcialmente conscientes de que seus dias estão chegando ao fim.

É curioso como o diretor italiano faz tantas reflexões sobre a agem da vida e os sentimentos que acompanham os estágios finais dela, sendo um cineasta que ainda não chegou ao ponto de seus protagonistas. Mesmo assim, sua encenação acaba sendo muito interessante e até comovente.
“A Juventude oferece ao espectador um punhado de sequências lindas e líricas, que encantam. A trilha sonora de David Lang é elegante e rende momentos avassaladores, como o desfecho estrelado por Caine. Por mais que em determinado momento ridicularize o cinema, Sorrentino oferece também uma devoção absoluta à sétima arte que, mais uma vez, impressiona”, aponta a crítica do AdoroCinema.
O filme com Michael Caine e Harvey Keitel foi surpreendentemente indicado ao Oscar na categoria de Melhor Canção. Você pode assisti-lo no Prime Video.
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