Vencedor recente do Oscar de Melhor Diretor por Oppenheimer, Christopher Nolan está mais do que consolidado como um dos melhores cineastas do nosso tempo.
Nolan conseguiu surpreender com sua maneira de fazer filmes desde o início e, de fato, foi indicado ao Oscar pela primeira vez com seu segundo filme, Amnésia, cuja estrutura surpreendeu o público e a crítica e acabou sendo um grande cartão de visita para o cineasta.
Amnésia é estrelado por Guy Pearce, Carrie-Anne Moss e Joe Pantoliano, mas curiosamente, Nolan não chamaria Pearce novamente em nenhum de seus filmes subsequentes, apesar de seu hábito de se cercar de atores com quem teve boas experiências no ado.
Agora, Pearce, que é uma das estrelas de O Brutalista, definido para ser um dos melhores filmes de 2025, explicou o motivo. Em entrevista para a Vanity Fair, ele deixou claro que o assunto não tinha absolutamente nada a ver com Nolan e que, na verdade, o diretor até o chamou para alguns dos filmes que fez depois de Amnésia.
Ele falou comigo sobre vários papéis no primeiro Batman e O Grande Truque. Mas um executivo da Warner Bros, de repente, disse ao meu agente: 'Não gosto de Guy Pearce. Eu nunca vou contratá-lo.'
Dessa forma, ele descobriu que Nolan não tinha problemas com ele: "Suponho que saber o motivo, de certa forma, foi uma coisa boa. É totalmente válido, há alguns atores de quem não gosto e às vezes as coisas simplesmente não dão certo. Mas isso significava que eu nunca poderia trabalhar com Chris."
"Acho que ele simplesmente não acreditava em mim como ator", acrescenta Pearce sobre o executivo em questão. "Eles me levaram para Londres para falar sobre o papel que Liam Neeson acabaria interpretando em Batman [Begins] e acho que foi decidido no meu voo que eu não estaria no filme. Então, quando cheguei lá, Chris disse: 'Ei, você quer ver o Batmóvel e sair para jantar?'"
Felizmente para Pearce, Nolan deixou a Warner Bros. depois de lançar Tenet, pois ele estava descontente com a política da empresa em relação ao momento dos lançamentos de streaming de seus filmes.
O diretor, em vez disso, produziu Oppenheimer com a Universal, que concordou em manter seu filme nos cinemas por um mínimo de 100 dias.
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