Iraque, 1991. Os fuzileiros navais dos EUA vagam pela areia quente do deserto - sempre em direção ao inimigo. No meio de tudo isso temos o sargento Sykes (Jamie Foxx), líder de um pelotão da Marinha, e o atirador Anthony Swofford (Jake Gyllenhaal), que acaba de deixar o campo de treinamento.
Em Soldado Anônimo, Sam Mendes ilustra com maestria a pressão psicológica sobre os soldados que foram treinados para matar, mas não têm permissão para tal. Swofford, retratado de forma impressionante por Gyllenhaal, representa todos os jovens forçados a escolher entre a faculdade e o exército - e que percebem no primeiro dia de treinamento que fizeram a pior escolha.
Universal Pictures
Uma ironia cortante que fica na memória 492c3s
Aqui, Sam Mendes examina os princípios e valores básicos do serviço militar e se depara principalmente com contradições, reveladas por ele com ironia mordaz para expor a verdadeira natureza por trás da obediência leal: as dúvidas, o pânico, as injúrias e, acima de tudo, a constatação da guerra por idealismo equivocado ou falta de alternativas.
Anthony Swofford percebe gradualmente que sua participação no confronto não pode ser significativa. Como espectador, você sofre cada vez mais com os jovens soldados à medida que o filme avança.
O poder visual que Soldado Anônimo desencadeia é simplesmente impressionante: acima de tudo, os campos de petróleo em chamas e a chuva negra queimam na memória. No final, o que resta acima de tudo é a constatação de que a guerra nunca mais o deixará ir – mesmo que você não tenha disparado um único tiro.
O filme está disponível para compra ou aluguel no Prime Video.
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