O filme de ficção científica que gerou uma das maiores polêmicas da carreira de Scarlett Johansson está fazendo sucesso na Netflix
Rafael Felizardo
Rafael Felizardo
-Redator | Crítico
Sonhador desde pequeno e apaixonado por cinema de A a Z, encontrou em David Lynch um modo de sonhar acordado.

Um longa-metragem de 2017 mergulhou a atriz em uma considerável controvérsia.

Ghost in the Shell é um mangá/anime de influência cyberpunk criado por Masamune Shirow, obra que se tornou um dos maiores clássicos da ficção científica mundial. Em 2017, o cinema hollywoodiano resolveu adaptar a trama em formato live-action, escalando Scarlett Johansson para o papel protagonista.

Intitulado A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell, o filme é ambientado em 2029, onde os humanos contam com melhoramentos tecnológicos em seus corpos. O ápice dessa evolução é a Major Mira Killian, uma personagem que teve seu cérebro transplantado para um corpo sintético inteiramente construído pela Hanka Corporation. Considerada o futuro da empresa, Mira logo é inserida no Section 9, um departamento da polícia local.

Um épico de ficção científica único: um dos melhores filmes de 2024 já está disponível no streaming – apenas alguns meses após seu lançamento nos cinemas

POLÊMICA COM SCARLETT JOHANSSON 5sp4a

Para quem não lembra, A Vigilante do Amanhã não foi o sucesso que pretendia ser, acabando por ser lembrado mais pela polêmica do whitewashing do que qualquer outra coisa. Scarlett Johansson foi amplamente criticada por ser uma atriz branca no papel de uma personagem asiática - uma escolha que chegou a ser defendida pelo diretor do longa-metragem, Rupert Sanders.

"Eu certamente nunca presumiria interpretar uma pessoa de outra etnia. Diversidade é importante em Hollywood, e eu nunca gostaria de sentir que estava interpretando uma personagem ofensiva. Além disso, ter uma franquia com uma protagonista feminina liderando é uma oportunidade tão rara. Certamente, sinto a enorme pressão disso - o peso de uma propriedade tão grande sobre meus ombros”, colocou Johansson para a Marie Claire após as críticas.

Apesar da controvérsia, a produção parece ter dado a volta por cima, estando, atualmente, no Top 10 dos filmes mais assistidos da Netflix. O elenco é composto por outros nomes conhecidos da grande indústria, como Pilou Asbæk, Danusia Samal, Takeshi Kitano, Juliette Binoche e Michael Pitt.

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