Lançado em 1995, com uma bilheteria de mais de 150 milhões dólares - bons números para a época -, Maré Vermelha é um daqueles filmes de ação famosos que quase todo mundo assistiu no ado. Com o ar do tempo, o longa-metragem caiu no esquecimento, no entanto, é considerado um dos melhores trabalhos do diretor Tony Scott (Top Gun - Ases Indomáveis).
Com um jovem Denzel Washington no papel protagonista, a trama se a na era pós-soviética, ambientada em um submarino nuclear norte-americano. Por lá, um choque entre o primeiro oficial Ron Hunter, um militar flexível; e Frank Ramsey, um tradicional capitão, acontece, quando paira a dúvida se devem ou não bombardear um grupo de russos rebeldes. Enquanto um deseja aniquilar o suposto inimigo, o outro acha prudente esperar a confirmação, dando início a um conflito interno pelo controle do transporte.
"É só uma novela": Quentin Tarantino gosta de Yellowstone, mas acha que em 5 anos já teremos esquecido a sérieQUENTIN TARANTINO FOI RESPONSÁVEL POR PARTE DO ROTEIRO 654x25

Apesar do sucesso do filme, poucos sabem que Quentin Tarantino foi um elemento importante no desenvolvimento do roteiro de Maré Vermelha - um cineasta que, na época, estava começando a trilhar sua carreira em Hollywood. Tarantino nunca foi creditado pelo trabalho, mas desenvolveu alguns diálogos.
Tony Scott ficou impressionado com o talento de Tarantino em Amor à Queima-Roupa, um filme policial da década de 1990 escrito pelo diretor de Pulp Fiction. A partir daí, Scott recomendou o nome do colega para fazer alguns ajustes no roteiro original de Maré Vermelha - que havia sido escrito por Richard P. Henrick e Michael Schiffer.
A história conta que Tarantino não aparece nos créditos de Maré Vermelha por uma polêmica com Denzel Washington. Segundo o que veio à tona na época, o ator ficou profundamente ofendido com alguns diálogos considerados racistas de Tarantino, o chamando de racista na frente de toda a equipe. Posteriormente, as falas foram descartadas, e a experiência com o diretor foi vista pelos envolvidos como negativa.
Em 2012, durante uma entrevista para a GQ, Washington assumiu que já foi ressentido com Tarantino, mas acabou deixando o assunto para trás após ambos conversarem.
“Eu superei essa briga. Eu o procurei há dez anos. Eu disse a ele: ‘Olha, eu peço desculpas. Você tem que deixar isso para lá. Você vai andar por aí com isso pelo resto da sua vida?' Ele pareceu aliviado”, revelou Denzel.