Era previsível que A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell em live-action de Hollywood fracassaria nas bilheterias mesmo antes de sua estreia. O motivo óbvio para o fracasso financeiro: quando foi anunciado que Scarlett Johansson, uma atriz branca, interpretaria o papel principal na adaptação de uma obra profundamente enraizada na cultura japonesa, surgiram rapidamente acusações de whitewashing. Enquanto no Japão os fãs do mangá e do lendário anime de 1995 demonstraram pouca surpresa com o elenco, em outros lugares houve boicote ao filme.
Apesar da questionável decisão de casting, a interpretação de Rupert Sanders do material não é ruim no geral. O filme de ação e ficção científica visualmente impressionante nos convenceu e ganhou 3 de 5 estrelas possíveis na crítica do AdoroCinema.
A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell pode ser transmitido na Netflix. E em nossa opinião, definitivamente vale a pena dar uma olhada - especialmente se você gosta de ação mega estilosa, cenários futuristas que fazem pensar ou Scarlett Johansson.

Prazer visual em vez de profundidade filosófica s6o3h
Ambientado no futuro próximo, A Vigilante do Amanhã lida principalmente com a questão do que faz um humano ser humano - já que os meios tecnológicos agora tornam possível melhorar ou curar seu corpo através de modificações cibernéticas. Isso leva a uma crescente fusão entre humano e máquina.
Enquanto o anime conseguiu impressionantemente fazer justiça à profundidade filosófica e psicológica do material original em menos de 90 minutos há mais de um quarto de século, a versão live-action apenas arranha a superfície do tema central. Certamente também para não sobrecarregar o suposto público em massa, que acabou não aparecendo para o potencial blockbuster. No entanto, a abordagem continua igualmente fascinante. O foco, porém, é diferente.

A Vigilante do Amanhã é um prazer audiovisual e material de demonstração perfeito para qualquer home theater. Aqui, distopia sombria encontra espetáculo brilhante, becos degradados encontram publicidade holográfica brilhante, tecnologias modernas encontram carros antigos modificados - e no meio de tudo isso, a questão do que significa ser humano. Emocionalmente e dramaturgicamente menos refinado que o anime, mas dirigido com muita habilidade e consistência, A Vigilante do Amanhã irradia muitas vibrações de Blade Runner, o Caçador de Andróides, que vêm acompanhadas pela trilha sonora tech pulsante de Clint Mansell e Lorne Balfe com uma dose extra de impacto.
Começando com a cena de abertura, onde vemos a criação da Major de Scarlett Johansson até as cenas de ação espetaculares e às vezes brutais, A Vigilante do Amanhã oferece muito entretenimento visual para uma noite de filme. E então há, é claro, o elenco...
Mega elenco internacional de estrelas v361j
Enquanto o casting de Scarlett Johansson foi bem recebido justamente no Japão - porque a história é fundamentalmente menos sobre a etnia da Major e mais sobre a humanidade em si - A Vigilante do Amanhã também conta com grandes nomes do cinema internacional além de sua protagonista.

itidamente, tanto a rainha do cinema de arte sa e vencedora do Oscar Juliette Binoche (Caché, High Life) quanto a lenda japonesa da atuação e direção Takeshi Kitano (Battle Royale, Hana-bi, Zatoichi) não chegam aos limites de suas habilidades de atuação como cientista e chefe de segurança. Mas eles nem precisam, pois ambos preenchem cada espaço, cada cena que entram com sua presença, da qual simplesmente não se pode escapar.
Também participam - e convincentes como sempre - a britânica Danusia Samal (The Great), o singapuriano Chin Han, conhecido de O Cavaleiro das Trevas, e o dinamarquês Pilou Asbæk, que já havia atuado ao lado de Johansson no também recomendável filme de ação sci-fi Lucy.
*Conteúdo Global do AdoroCinema