John Boyega se tornou mundialmente conhecido por trabalhar na trilogia mais recente de Star Wars. Intérprete do ex-stormtrooper Finn, o ator aproveitou para desbravar em novas áreas da carreira, mas não esqueceu a onda de racismo que sofreu ao longo dos anos em que esteve envolvido com a franquia, mesmo considerando um “momento fundamental” na carreira.
No documentário Number One on the Call Sheet: Black Leading Men in Hollywood, do AppleTV+, o artista retoma o assunto ao citar sua experiência nos bastidores da saga intergaláctica. “Deixa eu te contar, Star Wars sempre teve a vibe de estar no espaço mais branco e elitista. É uma franquia tão branca que uma pessoa negra existindo nela já era algo”, disse Boyega no documentário.

“Você sempre pode dizer que é algo quando alguns fãs de Star Wars tentam dizer, 'Bem, nós tivemos Lando Calrissian e tivemos Samuel L. Jackson!' É como me dizer quantas gotas de biscoito tem na massa de biscoito. É como se eles simplesmente espalhassem isso ali, mano!”
“Eles estão bem com a gente interpretando o melhor amigo, mas uma vez que tocamos em seus heróis, uma vez que lideramos, uma vez que desbravamos o caminho, é como, 'Meu Deus, é um pouco demais! Eles estão bajulando'”, acrescentou o ator.
John Boyega pede respeito a personagens negros, mas está em paz com Star WarsPresente em Despertar da Força, Os Últimos Jedi e A Ascensão Skywalker, Boyega ainda pode retornar ao universo de George Lucas na vindoura trilogia da IP, que já tem Daisy Ridley confirmada no elenco.
Seus últimos trabalhos foram em Clonaram Tyrone! e A Mulher Rei. Em breve, ele será visto em três projetos que atualmente estão em pré-produção - e um deles é a sequência de Ataque ao Prédio.