Desde que o Universo Homem-Aranha da Sony foi criado, os fãs da Marvel esperam por um crossover entre Venom e Homem-Aranha, mas isso nunca aconteceu – mesmo com aparição de Tom Holland na cena pós-créditos de Venom: Tempo de Carnificina.
Em entrevista ao The Discourse Podcast (via The Playlist), Tom Hardy revelou que o crossover entre Venom e Homem-Aranha realmente quase aconteceu.
Chegamos perto. Chegamos tão perto quanto eu poderia imaginar, além de fazer um filme juntos, o que eu adoraria ter feito porque isso significa muita diversão
O motivo, segundo Tom Hardy, foram as políticas do estúdio. O ator lamentou que isso não aconteceu no cinema, principalmente por causa do público jovem. "Fundamentalmente, para mim, seria para as crianças. Porque, você sabe, por mais que os adultos amem filmes de super-heróis, como você pode perceber pela bilheteria quando eles fazem sucesso, acho que as crianças me lembram constantemente do quão importantes esses personagens são. E elas não sabem por que seus personagens favoritos não estão juntos nos filmes".
E não faltaram tentativas. Tom Holland gravou uma cena para o primeiro filme de Venom, mas Disney obrigou a Sony a cortá-la. Ele também quase teve um papel importante em Venom: Tempo de Carnificina – mas o Homem-Aranha de Holland apareceu na pós-créditos, com uma cena reaproveitada de Homem-Aranha: Longe de Casa.
Os fãs esperavam que finalmente teríamos o crossover entre Venom de Tom Hardy e Homem-Aranha de Tom Holland em Venom: A Última Rodada, mas não aconteceu.
Tom Hardy também contou como foi desafiador fazer os filmes focados apenas em Venom se tratando de um universo do Homem-Aranha. "Nós apenas fizemos o que fizemos. Recebemos um conjunto de limites, e fomos realmente privilegiados por poder brincar com uma IP muito amada como Venom de uma forma que nos foi permitido brincar", explica o ator. "E nesse [aspecto], fizemos o que podíamos e o que amávamos fazer. Nós nos dedicamos totalmente a isso dentro dos limites do que nos era permitido fazer com ele. E então o prazer do trabalho superou os limites de nossas possibilidades com ele porque apenas nos concentramos no que nos era permitido fazer. E nós amávamos fazer isso".