Um subestimado filme de terror de 2024 apresentou uma versão mais sombria de um conto popular da Disney: "Material para pesadelo"
Rafael Felizardo
Rafael Felizardo
-Redator | Crítico
Sonhador desde pequeno e apaixonado por cinema de A a Z, encontrou em David Lynch um modo de sonhar acordado.

A história da Cinderela ganhou um longa-metragem ambientado sob outro ponto de vista.

Scanbox Entertainment

Desde que a Disney começou a transformar suas animações em live-action, contrapartes sombrias das mesmas histórias também começaram a surgir. Para se ter ideia, nos últimos anos, títulos como Ursinho Pooh: Sangue e Mel, Bambi: The Reckoning, Mouse Trap: A Diversão Agora é Outra e mais presentearam os fãs do terror mundo afora, apresentando versões distorcidas dos contos que aprendemos a amar desde a infância.

Desta forma, 2025 não ficou para trás e deu continuidade ao movimento, levando aos cinemas The Ugly Stepsister, uma versão de Cinderela que conta sua icônica história sob outra perspectiva. A trama se inclina para o ponto de vista visceral da família em que a Gata Borralheira está inserida, tornando as antigas vilãs mais simpáticas e trágicas, à medida que são consumidas por suas ambições.

A história sombria por trás da Disney: A verdadeira trama de A Pequena Sereia é de arrepiar

UM LANÇAMENTO LIMITADO 4a111n

De origem norueguesa, o longa-metragem contou com uma distribuição limitada, voltada para países como Noruega, Polônia, Suécia e Dinamarca. The Ugly Stepsister pega carona em ícones do body horror como A Substância, onde jovens mulheres deformam seus corpos para se adequarem aos padrões de beleza da sociedade.

Com cenas amplamente perturbadoras, o filme foi responsável por conquistar a crítica, arrancando uma aprovação de 96% no Rotten Tomatoes. O consenso do site é de que o enredo “usa um martelo e um cinzel para subverter com excelência um conto de fadas”, apresentando materiais “com o qual pesadelos são feitos”.

Com direção e roteiro de Emilie Blichfeldt, The Ugly Stepsister é estrelado por nomes não tão conhecidos assim da grande indústria, como Lea Myren, Thea Sofie Loch Næss, Ane Dahl Torp, e Malte Gårdinger. Infelizmente, o longa não está disponível no Brasil, mas quem sabe algum dia não chegue por aqui?

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