Caíram no esquecimento: O destino das 7 crianças de A Noviça Rebelde

Lançado em 1965, o filme de Robert Wise, estrelado por Julie Andrews, tornou-se um dos grandes clássicos do cinema.

Tornar-se um clássico do cinema não é nada fácil, especialmente numa época em que não existiam streaming ou redes sociais para impulsionar as obras. Mas Hollywood soube deixar sua marca durante a famosa Era de Ouro, com filmes inesquecíveis como Nasce Uma Estrela, O Mágico de Oz e Bonequinha de Luxo. Entre tantas produções icônicas, uma em especial marcou essa transição e conquistou seu lugar na história: A Noviça Rebelde.

Protagonizado pela lendária Julie Andrews, o longa se a em um dos períodos mais sombrios da humanidade: a Segunda Guerra Mundial. Na Áustria do final dos anos 1930, quando a ameaça nazista começava a pairar sobre o país, a irreverente noviça Maria (Andrews) é enviada para cuidar dos sete filhos do rígido Capitão Von Trapp (Christopher Plummer), um viúvo que criava os pequenos com disciplina militar.

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Com sua alegria contagiante, ela transforma a vida da família, levando música e leveza ao lar — e, no meio do caminho, acaba se apaixonando pelo patriarca, mesmo ele estando comprometido com uma aristocrata.

O filme, dirigido por Robert Wise, não só se tornou um fenômeno de bilheteria nos anos 1960 como também alavancou a carreira de seus protagonistas. No entanto, enquanto Julie Andrews, Christopher Plummer e até mesmo Richard Haydn seguiram brilhando em Hollywood, o destino dos jovens atores que interpretaram as crianças Von Trapp foi bem diferente...

O que aconteceu com os pequenos astros de A Noviça Rebelde ? 6u281p

Na época, era comum que elencos infantis tivessem talento para cantar, dançar e atuar — e não era diferente com Charmian Carr, Nicholas Hammond, Heather Menzies, Angela Cartwright, Duane Chase, Debbie Turner e Kym Karath. Porém, ao contrário do sucesso eterno do filme, a vida deles após as câmeras desligarem seguiu rumos surpreendentes (e nada hollywoodianos).

Charmian Carr, a Liesl de "16 anos, quase 17", viveu um romance proibido no enredo, mas na vida real seu único papel no cinema foi justamente nesse clássico. Após deixar os estúdios, ela se casou com um dentista e viveu longe dos holofotes até falecer, aos 73 anos, devido a complicações de demência.

Já Nicholas Hammond (o Friedrich) teve mais sorte: antes do musical, ele já havia atuado em O Senhor das Moscas e, depois, estrelou a série Homem-Aranha. Anos mais tarde, ainda fez uma ponta no aclamado Era Uma Vez… em Hollywood, de Tarantino.

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Heather Menzies (a Louisa) também manteve certa relevância na TV, mas sua história de amor com o ator Robert Urich terminou em tragédia: ele faleceu em 2002 após lutar contra um câncer, e ela morreria 15 anos depois, vítima de um tumor cerebral.

Enquanto isso, Angela Cartwright (a atrevida Brigitta) abandonou a carreira artística em 1976 para se dedicar à fotografia, onde trabalhou por três décadas. Duane Chase (o Kurt) trocou Hollywood pelos estudos, formou-se em geologia e atuou no setor de petróleo e tecnologia.

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A caçula Debbie Turner (a adorável Marta) focou no design de eventos após alguns papéis menores, e Kym Karath (a pequena Gretl) até fez participações em séries como Os Brady e Perdidos no Espaço, mas preferiu se mudar para Paris, onde estudou história da arte e modelagem antes de se casar aos 26 anos.

Ou seja: enquanto o filme continuou encantando gerações, seus jovens astros escolheram caminhos bem distintos.