Hoje em dia, tudo pode virar filme. Basta ser uma marca já conhecida do público para que as grandes empresas decidam abrir a carteira em vez de apostar em algo original que pode ser muito melhor – mas alguém pagará para ver? Essa deve ter sido a conversa que os chefes da Disney tiveram na época para lançar o primeiro Piratas do Caribe e, nesse caso, a jogada funcionou mais do que bem para eles.
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Piratas do Caribe nasceu da atração homônima da Disneylândia, criada em 1950 pelo próprio Walt Disney – embora só em 1967 tenha aberto suas portas no parque temático.
Mais de 30 anos depois, os chefões tiveram a ideia de usar o nome da atração para criar uma adaptação cinematográfica (como aconteceu em 2003 com Mansão Mal-Assombrada e aconteceria mais tarde com Tomorrowland e Jungle Cruise).

O projeto de A Maldição do Pérola Negra era realmente ambicioso, e eles queriam uma equipe técnica e artística à altura: ofereceram a direção a Steven Spielberg antes que ela caísse nas mãos de Gore Verbinski – um nome menos conhecido, mas que já havia demonstrado ser um bom mestre na comédia e no terror.
Outros nomes citados – dessa vez para o papel principal – foram Hugh Jackman, Matthew McConaughey, Jim Carrey, Robert De Niro e Christopher Walken. Mas, no fim, Jack Sparrow foi concedido a Johnny Depp. Embora a Disney inicialmente não tenha recebido bem as contribuições do ator para o personagem (desde sua inspiração em Keith Richards, da The Rolling Stones, até seu jeito peculiar de andar), eles finalmente decidiram dar e livre e acertar em cheio com o que provavelmente é a parte mais memorável desta história.

Piratas do Caribe: A Maldição do Pérola Negra está no Disney+.