Nosferatu
Média
3,6
292 notas
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81 Críticas do usuário 4r1g39

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Cleiton S.
Cleiton S.

1 crítica Seguir usuário

3,0
Enviada em 7 de maio de 2025
O filme, embora apresente qualidades visuais inegáveis, torna-se redundante ao se apoiar demasiadamente na estética e estrutura narrativa consagradas pela versão de Drácula dirigida por Francis Ford Coppola em 1992. Ainda que Nosferatu sempre tenha carregado o estigma de ser uma adaptação não autorizada do romance de Bram Stoker, sua força residia justamente na ousadia de se afastar do cânone, criando uma figura de vampiro profundamente inquietante e única.
Infelizmente, essa releitura de 2024 opta por renunciar à singularidade que fazia de Orlok um ícone do terror expressionista. Ao reconfigurá-lo com feições mais próximas do Vlad Tepes histórico, numa tentativa de aproximá-lo do Drácula real, o estúdio dissolve o estranhamento visual e simbólico que outrora distinguia Nosferatu. Orlok sempre foi eficaz por nos confrontar com o inumano, com o grotesco; suavizar isso equivale a retirar o rugido do Godzilla, resta a forma, mas não o impacto.
Trata-se, portanto, de uma oportunidade desperdiçada de ressignificar a obra e finalmente libertá-la do rótulo de mera cópia. E pior: a forma como o vampiro encontra seu fim é, sem revelar detalhes, absolutamente inusitada, e não no bom sentido. Em uma mitologia onde vampiros já foram destruídos por fogo, estacas, prata e luz solar, a solução apresentada aqui beira o cômico, desestabilizando qualquer construção de tensão que o filme pudesse ter alcançado.
As atuações tampouco contribuem significativamente para elevar a experiência. Faltam vigor e profundidade dramática nos intérpretes, o que compromete a imersão. A fotografia, por outro lado, é irrepreensível, bela, atmosférica, muitas vezes hipnotizante. Contudo, por si só, ela não sustenta a fragilidade do conjunto.
No fim, o longa tinha em mãos a chance de ouro de reinventar Nosferatu, de libertá-lo da sombra de Drácula e devolvê-lo ao panteão dos grandes monstros do cinema com identidade própria. Em vez disso, preferiu reforçar o que sempre o limitou, e ainda entregou um desfecho que oscila entre o absurdo e o involuntariamente cômico.
Assu Breckinridge
Assu Breckinridge

1 seguidor 21 críticas Seguir usuário

5,0
Enviada em 30 de abril de 2025
Preciso confessar que tenho um caso com filmes de terror. Eles não me soam particularmente agradáveis e, pra ser sincero, são péssimos, às vezes ridículos, quando não um desastre. Para os desatentos ou desavisados, Nosferatu é sobre machismo. Ou melhor, sobre a necessidade de descartar o machismo, defendendo a liberdade das mulheres em contraponto a submissão. Essa é a ideia central do filme, embora não esteja muito clara. Com cenas arrepiantes e momentos nitidamente escabrosos, Nosferatu arranca alguns suspiros sinceros e se constitui (sem dúvida!) como um dos destaques do ano, superando espectativas, indo além do básico, apesar das nuances tenebrosas do filme. É uma proposta criativa, uma obra de arte, bem escrita e bem dirigida (cabe ressaltar também que a fotografia do filme é primoroza e não pode ficar de fora da análise). Pela sua proposta singular de desconstruir o machismo, o filme assume um caráter de relevância indiscutível. Aprovadíssimo!
Bernardodsena
Bernardodsena

29 críticas Seguir usuário

4,0
Enviada em 25 de abril de 2025
É um bom filme, uma releitura de um clássico. É um filme excelente que te prende a todo momento, e ele consegue honrar a sua releitura, porém os canários e a iluminação do filme são um ponto extremamente negativo, é um filme muito escuro, que as vezes você se vê forçando a visão para conseguir ver a cena. Mas em si é um ótimo filme, aconselho a ver em um lugar com uma iluminação adequada.
Anderson  G.
Anderson G.

1.341 seguidores 377 críticas Seguir usuário

3,5
Enviada em 21 de abril de 2025
Nosferatu, novo filme do Robert Eggers, é um filme esteticamente ótimo, mas com um ritmo chato e atuações fracas. Apesar disso, é muito difícil falar que o filme é mediano. Seu lado artístico — seja a produção de design, figurino, maquiagem, trilha sonora, fotografia ou a direção em si — são tão boas, apesar do aspecto artificial, que salvam o seu ritmo inconstante e a atuação fraca — embora empolgada — da protagonista. Eggers vem se destacando no cenário do terror desde A Bruxa, que até hoje é seu melhor trabalho. Nosferatu comprova mais uma vez a capacidade do seu realizador, mas é chato, como seu último longa, O Homem do Norte. Mas, como remake, é acima da média. 7,5/10
akatxgx
akatxgx

16 críticas Seguir usuário

3,0
Enviada em 14 de abril de 2025
Um roteiro às vezes apelativo e um final que decepciona por não entregar o impacto esperado. Uma experiência visual bem feita, mas que deixa a desejar em sua conclusão.
Você nunca vai encontrar um filme bom no meu perfil
Você nunca vai encontrar um filme bom no meu perfil

65 críticas Seguir usuário

0,5
Enviada em 16 de março de 2025
Filme muito sem sentido sério esse filme eles quiseram adaptar que nem o filme dos anos 90 onde que no filme não fala quase nada mais nesse filme eles transformaram pior,filme sem contexto sem nexo sem roteiro não percam seu tempo
Ricardo L.
Ricardo L.

61.857 seguidores 2.952 críticas Seguir usuário

4,5
Enviada em 5 de março de 2025
Belíssimo filme! Direção de arte fabulosa, com uma criação de mundo incrível, roteiro e seu desenvolvimento são impecáveis, a duração do genial Eggs é de cair o queixo, pequena ressalva para o visual do vampiro Nosferatu, mas Atenas isso. Resto tudo perfeito.
Thiago S.
Thiago S.

1 crítica Seguir usuário

0,5
Enviada em 2 de março de 2025
Perdi praticamente quase 3 horas para ver está bizarrice, um filme digno da framboesa de ouro. Pior de todos os gêneros de filmes de Vampiros pior "Que vampiros que se mordam" cenas sem pé e sem cabeça ridículo
Mauroalvim22
Mauroalvim22

3 críticas Seguir usuário

3,5
Enviada em 26 de fevereiro de 2025
Primeiramente, se formos comparar o Nosferatu de Herzog (1979) com o recente, o filme do Herzog dá de 10 a zero no que está em cartaz. A começar da caracterização do vampiro, nunca vi qualquer um usando um vasto bigode feito o atual. Mas nada disso tira os méritos deste, em matéria de terror este filme com direção de Robert Eggers traz mais suspense e uns bons sustos. Aliás, se você sofre de murofobia (pavor de ratos) não assista nem o trailler. No filme de 1979 tinha uma cena que achei épica, o povo sabendo que vai morrer, come, bebe e dança, tendo em off uma música lamuriosa. No filme do Herzog ainda tem um epílogo e mata a nossa curiosidade sobre o que acontece após o bem vencer o mal, ao contrário deste. Mas se tem uma coisa que merece o Oscar (e se não ganhar será injustiça) é quanto à fotografia do filme. Nunca vi nada tão sensacional, do quanto a imagem colorida parece se desdobrar para o preto e branco.
Caikenunesferreira347
Caikenunesferreira347

34 críticas Seguir usuário

5,0
Enviada em 24 de fevereiro de 2025
"Nosferatu 2025" é simplesmente ótimo! O filme consegue capturar a essência do clássico de 1922 e, ao mesmo tempo, traz uma abordagem moderna e inovadora. A atmosfera sombria e assustadora está presente em cada cena, mantendo a tensão constante. A reinterpretação de Nosferatu como personagem é fascinante, com uma performance que mistura o grotesco e o misterioso de maneira impressionante.

A direção é cuidadosa e criativa, usando recursos visuais e sonoros para criar um clima arrepiante, que faz jus à grandiosidade do original. O equilíbrio entre a nostalgia do filme mudo e as técnicas cinematográficas modernas é feito de maneira impecável, o que torna "Nosferatu 2025" uma experiência única e envolvente.

A narrativa, com sua mistura de horror psicológico e elementos góticos, mantém o público intrigado do começo ao fim, e o uso de efeitos especiais e cenas cinematográficas inovadoras dá uma nova vida ao vampiro mais icônico do cinema. "Nosferatu 2025" é um filme que não só homenageia o clássico, mas também se estabelece como uma obra-prima por si só.
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